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2012: ano da famigerada seca

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João Lyra Neto – jornalista

A agricultura foi no Ano de 2012, de forma incontestável, pelo menos aqui no Nordeste, fortemente atacada pelo flagelo da seca. Nunca, pelo que se conhece, a condenada falta d´água, aconteceu em vários estados desta região, tão avassaladora, levando o caos a maioria das terras com suas lavouras e com o gado ameaçado e morto. Sofreram e ainda continuaram sofrendo o nosso agricultor e criador. Com a intensa destruição, deixando as famílias sem alimentação e desamparadas. Para ter comida tinha que caminhar para outras cidades vizinhas onde a seca tinha pouco atingido. O gado, pelo que ficou constatado, morreu a míngua. Não havia pastagem para alimenta-los e outras relativas à caatinga. Só há 100 anos passados acontecia coisa semelhante e o órgão do Governo Federal que combatia a seca era o IFOCS. Era o único que tinha condições para isso.

Tão desgastante episódio provocou algumas medidas que se pode tomar na região do sertão, onde a mortandade dos animais  acontecia de forma constante. Sobre esse assunto a Jornalista de Pernambuco, especializada no assunto, visitou a área atingida pela devastadora seca e, sobre isso, declarou: “A cada passo o chão ia ficando rachado pelo sol violento. A poeira seca grudava nos corpos castigados pela aridez de um sertão acostumado a tantas limitações. O cheiro podre invadia as narinas enquanto o criador de 75 anos, apontava para o Vale onde costumava ficar.” Isso, evidentemente, já é por demais conhecido e provocado pela falta de chuva em uma região que procura, a todo custo, vencer as dificuldades do setor agrícola. Na criação, quase 600 cabeças de gado foram perdidas, mostrando uma seca sem condições de ser debelada. O setor da agricultura não teve o fornecimento d´água pelo conhecido carro pipa, nem pela irrigação, coisa alias pouco conhecida nessas regiões. A irrigação só tem sido utilizada, intensivamente, nas áreas de plantio de cana, com intenso êxito. É um elemento indispensável na exploração da cana.

Finalmente, o que se pode dizer, é sobre o apoio da presidente Dilma, de forma pratica, e reconhecidamente desejável para essa área fortemente atacada do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, onde a seca mais castigou. Tanto o Rio G. do Norte como Pernambuco, são os estados onde o Governo, através dos seus Ministérios Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional esperam maior atenção. São regiões chamadas “áreas da seca”. Alguns setores ligados ao campo, onde a agricultura e a pecuária são normalmente exploradas, vão insistir na criação de abelhas com bons investimentos. Será uma nova fase para o sertão industrializar essa atividade. O Ano Novo, pelo que se espera, será portanto de grandes inovações e esperanças. A Agricultura Familiar vai continuar na sua marcha com resultados qualificados, ajudando o agricultor a vencer nesta questão. Apoio incontestável a ser dado pela Governadora Rosalba Ciarline será importante para essa área prejudicada pela seca, que deve merecer do seu Governo especial atenção. P.S: Votos Especiais para os leitores da TN de um Feliz e Próspero  Ano Novo.

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