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Soccer City ainda é mistério para brasileiros e marfinenses

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Brasil e Costa do Marfim finalmente conhecerão neste domingo o principal estádio da Copa do Mundo da África do Sul. Depois do veto da Fifa ao reconhecimento do gramado no sábado, Dunga e Sven Goran Eriksson comandarão suas equipes pela primeira vez no Soccer City, às 15h30 (de Brasília).

Os dois treinadores utilizaram a sala de imprensa do local na noite de sábado, mas ainda não sabem os detalhes do principal palco de Johanesburgo. “Não tive a oportunidade de conhecer, mas todos os estádios estão bons, assim como já tínhamos visto na Copa das Confederações, quando encontramos condições muito boas de trabalho”, analisa o brasileiro.

Assim como Dunga, Eriksson fez elogios apenas pelo pouco que pôde observar. “Como não foi possível treinar aqui, só vi o estádio por fora e achei impressionante. Tenho que vê-lo lá dentro também”, comentou, antes da reunião técnica que teve no local.

Conhecido também como FNB, o Soccer City passou por uma ampla reforma para a Copa do Mundo, calculada a um custo de US$ 350 milhões, o que gerou críticas ao governo sul-africano. Mas o resultado é impressionante, com a arena em formado do calabash, tradicional vaso do artesanato africano.

E o estádio tem também uma importância história para a política do país. No local, Nelson Mandela fez seu primeiro discurso depois que saiu da prisão, em 1990. Localizado perto do bairro do Soweto (principal foco de resistência ao antigo regime do apartheid), o Soccer City foi erguido em um amplo terreno, sem prédios ao seu redor, apenas com estruturas voltadas ao futebol. Ou seja, é bem diferente do outro campo de Johanesburgo, o Ellis Park, que é rodeado por ruas e edificações.

Como ainda não estava pronto para a Copa das Confederações, o estádio vem sendo desvendado pelas seleções durante este Mundial e foi o local da abertura do torneio, entre África do Sul e México. Por ser também sede da final, recebe atenção especial da Fifa, cautelosa para não prejudicar o gramado.

“Lógico que gostaríamos de treinar aqui, mas existe uma preocupação porque este estádio vai até o final. Quanto mais preservá-lo, melhor”, pondera Dunga.

Antes mesmo desta Copa, o Soccer City também já recebeu outros grandes jogos de futebol. Em 1996, a África do Sul conquistou no local a Copa das Nações Africanas, quando bateu a Tunísia na final.

Neste domingo, Brasil e Costa do Marfim terão a oportunidade de rolar a bola no gramado do tão elogiado estádio. O sonho dos dois países, claro, é voltar ao local no dia 11 de julho para lutar pelo troféu.

*Fonte: Gazeta Press

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