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Argelino é o operador do esquema

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Em nota oficial divulgada ontem, a Match confirmou a soltura de Whelan e disse confiar que “os fatos vão mostrar que ele não violou nenhuma lei”. “A Match continuará a apoiar totalmente todas as investigações policiais, as quais acreditamos que irão isentar Ray completamente. Enquanto isso, Ray Whelan, assim como toda a equipe da Match, continuará trabalhando nas áreas operacionais de nossa responsabilidade para realizar uma Copa do Mundo bem-sucedida”, afirmou a empresa na nota.

A empresa confirmou que o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana, já preso e acusado pela polícia de ser o principal operador do esquema de venda ilegal de ingressos, comprou legalmente 105 pacotes hospitality para sete partidas da Copa-2014, no valor de US$ 121.750.

#SAIBAMAIS#Em entrevista à rádio CBN na manhã desta terça, o promotor Marcos Kac, responsável pelo caso, afirmou que, além dessa compra realizada oficialmente, a polícia suspeita que havia mais ingressos desviados ilegalmente.

“Foi um único contrato entre o Fofana e a Match, para uma quantidade pequena de ingressos. Nós temos captações de áudio que mostram que ele vendeu milhares de ingressos que não foram adquiridos de forma legal”, disse o promotor. “A Match é responsável pelo hospitality center, cujos ingressos têm um valor elevado. Só que a empresa não consegue vender todos os pacotes de hospitality. O que imaginamos é que esse refugo que não era vendido pela Match era repassado ao Fofana, que vendia no mercado negro”, disse Kac à rádio.

Sobre a decisão da desembargadora que concedeu o habeas corpus a Whelan, o promotor afirmou que “decisão judicial não se contesta, cumpre-se”. “Existem os requisitos para a decretação de uma prisão temporária, entendemos que eles estavam presentes. A desembargadora entendeu que esses requisitos não estavam presentes, motivo pelo qual concedeu o alvará de soltura”, disse Kac. Ele afirmou não temer uma eventual fuga de Whelan do país, mas que ele tente atrapalhar a investigação.

“A possibilidade de fugir do país sempre existe, mas não é isso que nos preocupa nesse momento. O que preocupa é que a investigação está em sua fase final e estamos reunindo todas as provas para fazer uma denúncia embasada. A soltura prematura dele pode destruir indícios do crime.”

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