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De Rossi vira duvida na Itália

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Na manhã de ontem, dia 21, o volante Daniele De Rossi deixou a concentração da seleção da Itália para submeter-se a um exame de ressonância magnética na panturrilha direita. O exame foi realizado no Instituto de Radiologia de Natal  onde o jogador permaneceu por aproximadamente 50 minutos. Entre os assistentes que acompanharam o volante, estava o médico da equipe,  Enrico Castellacci. A participação de De Rossi no jogo decisivo contra o Uruguai, na próxima terça-feira, dia 24, não está decidida.

Meio-campo De Rossi
A comitiva da Itália deixou o hotel localizado na Via Costeira por volta das 10h15 de ontem. Dois carros da Polícia Federal acompanharam o jogador e parte da comissão técnica. O deslocamento até à clínica localizada no Tirol durou aproximadamente 15 minutos. Equipes de TVs italianas registraram toda a movimentação. O jogador teve acesso ao Instituto por uma entrada privada e não passou pela recepção do local.

De Rossi sofreu lesão durante o jogo contra a equipe de Costa Rica, na última sexta-feira, dia 20. A partida foi realizada na Arena Pernambuco, em Recife-PE. Logo após o confronto, o jogador saiu mancando do campo e na coletiva de imprensa o médico Enrico Castellacci afirmou que o volante seria avaliado em Natal. As hipóteses são que ele sofreu uma contusão ou tensão muscular.

O médico do América, Maeterlinck Rego, faz parte da comissão médica contratada pela Fifa em Natal e acompanhou o procedimento realizado no Instituto de Radiologia. Em contato com a reportagem, o médico informou que não poderia dar detalhes sobre o atendimento que De Rossi foi submetido. “Por questões contratuais, não posso falar com a imprensa”, disse.

A dúvida maior é sobre a participação do volante na partida decisiva que será realizada na próxima terça-feira, na Arena das Dunas. Ao sair da clínica, De Rossi – com um semblante sério – não falou com a imprensa. O médico disse apenas que falaria sobre o assunto durante coletiva de imprensa após o treino marcado para as 17h de ontem.

História
Nesta Copa, a seleção italiana já fez viagens que, somadas, superam um momento histórico da relação entre Brasil e Itália. Em 5 de julho de 1928 concluiu-se o primeiro voo transatlântico italiano, sem escalas, realizado pelos aviadores Carlo Del Prete e Arturo Ferrarin. Eles saíram de Roma e percorreram cerca de 7.200 km até a costa do Rio Grande do Norte. O feito rendeu um presente a Natal. O então ditador Benito Mussolini enviou, três anos depois, uma coluna romana originária do Capitólio, famoso monte da capital italiana, em agradecimento à acolhida que o país recebeu em terras brasileiras.

Mais de oito décadas depois, a seleção italiana chega a Natal após viajar aproximadamente 7.800 km pelo Brasil durante a Copa. Baseada em Magaratiba (RJ), a Itália já venceu a Inglaterra em Manaus e, depois, perdeu para a Costa Rica em Recife. De Pernambuco, os italianos conseguiram uma autorização da Fifa e não precisaram voltar para a base no litoral fluminense. Assim, economizaram cerca de 1.700 km e desembarcaram nesta sexta em Natal.

Da mesma forma que também foi uma importante base dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a capital potiguar agora é um ponto estratégico para os italianos.

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