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Lojistas reclamam da falta de estrutura

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Apesar de o terminal de passageiros ter começado a operar na manhã de ontem, nem todos os serviços complementares, como alimentação e água, estavam disponíveis para passageiros ou lojistas. Bebedouros e lojas estavam sem fornecimento de água, e os passageiros também reclamavam da falta de opções para alimentação, uma vez que a maior parte das lojas estavam fechadas.

Das 55 lojas e serviços, apenas as três DufryShop e uma das livrarias Hudson News começou a operar ontem. O Restaurante Delfina, que forneceria refeições 24 horas, abriu, mas não teve como atender os clientes. “Eu tinha a expectativa de atender de 200 a 300 clientes hoje, mas sem água não tinha como ser feito. Tenho um fogão combinado a vapor quente e seco que só funciona com água”, reclamou o gerente regional do Delfina, Edinaldo Lima, 36 anos.

#SAIBAMAIS#Outros lojistas, como a líder de vendas da Hudson News, Janaína Maria Araújo, de 31 anos, não enfrentou problemas quanto à estrutura. Uma das lojas abriu durante a manhã, e a outra da rede ainda estava recebendo os equipamentos. Janaína trabalhava em uma loja DufryShop no aeroporto Augusto Severo. Segundo a líder de vendas, o novo terminal tem mais estrutura, mas é distante. “Eu acho que a maior dificuldade é o transporte, principalmente para a gente, que precisa começar a trabalhar às seis horas da manhã”, comentou.

O turismólogo Edson Severo, 32, também reclamou da distância, mas acredita que o aeroporto novo é um benefício. “Esse é bem mais moderno, apesar da distância. Acredito que o lado norte da cidade vai crescer bastante.”

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