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OAS Coesa e operários da Arena das Dunas negociam reajuste salarial

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Margareth Grilo – repórter especial

As obras da Arena das Dunas continuam paradas. Neste momento, uma comissão de trabalhadores, diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Sintracon) e representantes do consórcio OAS Coesa estão em rodada de negociação, na sede da Delegacia Regional do Ministro do Trabalho e Emprego, na Ribeira. A mediação está sendo feita pelo chefe do setor de Relações do Trabalho, Claúdio Gabriel.

A proposta apresentada pelos representantes do Sintracon é de aumento do salário base dos profissionais de R$ 827,00 para R$ 1.580,00; e dos ajudantes de R$ 675,00 para R$ 1.100,00. Os valores defendidos fazem parte de uma proposta de piso nacional para as obras da Copa do Mundo, encampada pelas centrais sindicais, como CUT e Força Sindical, e já são pagos pelas empresas responsáveis pelas obras da Copa nas  cidades de Fortaleza, Salvador e Recife.

Além do reajuste salarial, os trabalhadores reivindicam plano de saúde individual, não desconto do percentual de 6% referente ao vale-transporte sobre os salários e participação nos lucros (PL) proporcional a 110 horas, pagas em duas parcelas, a cada seis meses. Caso a negociação não seja bem sucedida, os trabalhadores irão votar um indicativo de greve.
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), a construção da Arena não será retomada antes da negociação ser concluída. Neste momento, os patrões analisam a proposta dos trabalhadores. Segundo dados da Construtora OAS, há 600 funcionários envolvidos na construção da Arena das Dunas. Hoje, os trabalhadores continuam ‘acampados’ em frente à DRT/RN.

Os salários praticados hoje na construção da Arena são considerados defasados pelos trabalhadores, em relação ao mercado potiguar. A expectativa do presidente do Sintracon, Assis Pacheco, é de fechar um acordo com reajuste entre 40% e 60% sobre os salários atuais.

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