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Protesto reúne 200 pessoas e não passa da Antônio Basílio

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O ato público de sindicalistas, estudantes e ativistas do movimento Black Bloc, servidores públicos e populares contra a realização da Copa do Mundo em Natal, na tarde de ontem, reuniu em torno de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A manifestação começou às 16 horas e terminou sendo pacífica até por volta das 17h30, quando começou a se dispersar  no cruzamento da rua Antônio Basílio com a avenida Prudente de Morais, em Lagoa Nova.
Ato público de ontem foi acompanhado de perto por equipes da Força Tática da Polícia Militar
Em seguida, os integrantes do Black Bloc decidiram voltar para a frente do Midway Mall, onde terminou ocorrendo quatro detenções, sendo que dois jovens foram presos e levados para a Delegacia de Plantão da Zona Sul.

Na Prudente com a rua Antônio Basílio alguns manifestantes sentaram-se na pista, interromperam o trânsito, como  já havia ocorrido na Salgado Filho e ainda colocaram fogo num pneu. A Cavalaria da PM juntou-se em seguida à guarnição da Força Tática, que acompanhou lado a lado os manifestantes desde a saída da Salgado Filho até a Antonio Basílio, onde a PM montou o bloqueio no limite de segurança do cinturão de acesso ao estádio Arena das Dunas, alvo de deslocamento dos manifestantes que protestavam, principalmente, contra a Copa do Mundo.

Já na volta ao Midway pela avenida Bernardo Vieira, a Polícia Militar agiu contra os manifestantes, porque um soldado teria sido derrubado por um membro do Black Bloc, depois que sindicalistas e militantes do PSTU já haviam deixado o ato público.

O comandante do 1º Batalhão da PM, tenente-coronel Klecius Bandeira Cavalcanti, disse que a manifestação transcorreu “dentro do esperado”, até porque não ultrapassou a área delimitada como cinturão de segurança para o jogo Estados Unidos x Gana, que começaria às 19 horas, no Arena das Dunas.

Por estratégia, o coronel Klecius Bandeira informou que se a manifestação tivesse ultrapassado o cordão de soldados da Força Tática, ai sim, o Batalhão de Choque que ficou postado uns 100 metros atrás do cruzamento da Salgado Fº com a A. Basílio estaria pronto para agir, dentro do que previa a Lei Geral da Copa, de não permitir a manifestação até o Arena das Dunas, e para onde os torcedores, por alguns instantes, tiveram de dar a volta no  quarteirão para terem acesso ao local da partida de futebol.

O repórter do portal Via Certa, Hudson Silvestre, chegou a ser detido e liberado no posto policial da Salgado Filho, tendo o policial dito pra ele, que não podia identificar, no calor do enfrentamento da manifestação dos Black Bloc, quem era ou não manifestante. “Não me agrediram, mas houve um mal entendido”, disse o repórter, que havia tentado entrevistar um manifestante preso com um celular: “A câmara de tv tinha descarregado”.

A manifestante Micaela Soares que se identificou como estudante e apoiadora das reivindicações dos servidores públicos da saúde, também foi detida e liberada. Ela admitiu que chamou policiais de “seu merda”, depois que um manifestante foi preso na B. Vieira ao lado do Midway, já por volta das 18 horas e no fim do ato público.

Participante do movimento “Passe Livre”, Edilson Freire Maciel distribuía panfletos no movimento, chamando a atenção para o ato público às 16 horas do dia 19, no  Complexo Cultural da Zona Norte.

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