terça-feira, 23 de abril, 2024
29.1 C
Natal
terça-feira, 23 de abril, 2024

0s 45 mil pagantes em 1977

- Publicidade -

Everaldo Lopes [[email protected]]

A manchete da TRIBUNA DO NORTE no clássico ABC x América decidindo o título Estadual de 1977 foi impactante: a decisão bateu todos os recordes de renda e público no já saudoso estádio João Machado. O ABC havia ficado de posse do título de 76  tendo no comando técnico o folclórico João Avelino, apelidado também de “papagaio falador”, devido seu hábito de fazer palestras para seus jogadores, que duravam até horas. Mês de setembro – como o que vivemos agora, antes das 16h  já não havia mais ingresso à venda, os cambistas “lavaram a burra”. De um lado, Avelino, do outro Laerte Dória, técnico sem grande currículo porém matreiro, sabia desmanchar as artimanhas de Avelino. De um lado o América com Cícero, Ivan Silva, Joel Santana (atualmente assumindo o time do Vasco, já foi zagueiro do América/RN), Argeu e Olimpio, Ronaldo Alves, Rogério e Garcia, Alberi, Aloísio e Soares. Sim, Alberi, tinha tido alguns aborrecimentos no ABC, resolveu transferir-se para o América, por isso recebeu alguns apupos de  um bloquinho de abecedistas revoltados.

Os 45 mil
Do lado do ABC, Avelino armou o time para não dar chance aos rubros, que tentavam mais um bicampeonato. Como todo ABC x América, aquele de 77 não podia ser diferente, com o detalhe de que o empate dava o bicampeonato aos rubros. Avelino contava com Hélio Show, Orlando, Pradera, Domício, e Vuca, Baltazar, Danilo Menezes e Noé Soares, Noé Silva, Maranhão, (Paulo César) e Ânderson. Árbitro, o paulista José Faville Neto. Foi durão quando aconteceu a briga campal reunindo praticamente os 22 jogadores, tomou a decisão de expulsar todos eles diante da fúria com que se degladiavam no gramado.    

Os 45 mil (2)
No TJD, os auditores resolveram votar na decisão de Faville, considerando definitivo o placar de 0x0, o América campeão Estadual. Aquele clássico foi registrado como o maior público já visto no Machadão em um Estadual. Tanto torcedor havia no colosso de Lagoa Nova, que surgiu até uma piada: o torcedor alegando que havia tanta gente que ele levantou a perna para coçar e não teve mais onde colocar o pé, tamanho o povão no estádio… Público tão numeroso que, até agora, a Arena das Dunas não teve um igual. Quanto a Alberi, ainda retornaria ao ABC, em 1983, mas sem o brilho de anos atrás.

HUMOR DE GEGÊ
Uma data igual a de ontem – 13/09  mas no bem distante 1931, chegava a Mossoró o presidente da República, Getúlio  Vargas. Bem humorado, tão logo foi descendo do velho bimotor da presidência da República, soltou esta: “Só espero não encontrar aqui em Mossoró, nenhum Lampião!” Disse isso, e deu uma gostosa gargalhada.  Claro, quem estava por perto também caiu na risada. Tantos anos depois, não deve mais haver qualquer testemunha desse momento histórico.

A gafe do presidente
A torcida do Santos está  irritada com o presidente Odílio Rodrigues, que cometeu uma gafe em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, e fez duras críticas a um dos maiores patrimônios do clube – a Vila Belmiro. Após o dirigente, sem saber que estava ao vivo, dizer que tem vergonha do estádio, os torcedores se mobilizam para protestar contra a diretoria e demonstrar amor ao alçapão santista antes e durante o jogo contra o Coritiba, disputado ontem.

A gafe (2)
“O Odílio Rodrigues anda falando muita besteira, em boca fechada não entra mosquito da dengue. Estou fazendo alusão de quando ele foi secretário de saúde e proliferou a dengue na cidade”, afirmou o conselheiro Orlando Rollo, um dos líderes da Terceira Via Santista, grupo de oposição a atual diretoria. 

Os torcedores prometem levar cartazes de apoio ao estádio, inclusive, lembrando que o mesmo faz parte do hino do clube e deve ser respeitado: “Sou alvinegro da Vila Belmiro, o Santos vive no meu coração…”.

O sufoco de Patrícia
Depois de conceder várias entrevistas, sempre emocionando-se e chegando às lágrimas, a gaúcha gremista – Patrícia ainda não teve sossego. A mais nova vindita do torcedor gremista foi jogar “coquetéis” Molotov na residência da jovem infeliz  naquela tarde. A agressão da torcida atingiu a fachada da residência da jovem torcedores, não havendo mais dúvida de que nunca mais ela colocará os pés num jogo do seu clube do coração, o Grêmio.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas