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2013 tem queda na apreensão de drogas

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Se a Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte não conseguiu manter o nível de apreensões de drogas durante esse ano, o mesmo não se pode afirmar com relação às demais polícias potiguares. A Polícia Militar conseguiu, de janeiro a novembro passado, tirar de circulação quase meia tonelada de maconha, mais de seis quilos de crack e pouco mais de três quilos de cocaína.

No mesmo período, em 2012, o volume de drogas subtraídas das mãos de usuários e traficantes foi – com exceção da maconha – menor: 509,194 kg da erva; 2,085 kg de crack e 0,435 kg de cocaína.

#SAIBAMAIS#A superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Norte (PFRN) também obteve bons resultados em 2013, especialmente no tocante à apreensão de maconha. Este ano, foram 950,37 kg da droga apreendidas. Além disso, a PFRN encontrou 1,53 kg de crack e, no Aeroporto Internacional Augusto Severo, conseguiu realizar a apreensão de 15,947 kg de cocaína que resultou na prisão de dois brasileiros e um estrangeiro de Cabo Verde.

Até o dia 30 do mês passado,  a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Natal, efetuou a apreensão de 1,260 tonelada de maconha; 7,360 kg de cocaína e 10,640 kg de crack. Os números são bem superiores aos registrados ano passado quando a mesma delegacia conseguiu capturar 543 kg de maconha; 3,200 kg de cocaína e 2,670 kg de crack.

De acordo com o titular da delegacia especializada, delegado Ulisses de Souza, as apreensões são resultados do esforço dos agentes. “Apesar do reduzido efetivo, conseguimos realizar um bom trabalho”, coloca. O policial informa ainda  que conseguiu prender 103 traficantes e apreendeu 15 carros e 11 motocicletas durante este ano. “E a sociedade pode esperar mais resultados. Estamos trabalhando em algumas operações que trarão tranquilidade às famílias”, diz.

Apesar do número de apreensões de entorpecentes realizadas pelas polícias Civil, Militar e Federal ter aumentado nos últimos meses, o índice de violência não diminuiu. Ao contrário.  A secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) registrou mais de mil homicídios somente este ano.

Para combater a onda de violência, o Governo do Estasdo anunciou a criação da chamada Divisão de Homicídios na Polícia Civil, mas o projeto nunca saiu do papel. O delegado geral, Ricardo Sérgio, afirma que tudo está sendo encaminhado à Consultoria Geral do Estado e à Secretaria de Estado  da Administração e Recursos Humanos (Searh), mas que ainda não se sabe nem mesmo onde será sediada a unidade.

A Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) estuda alugar um prédio já pronto, mas definiu ainda em que endereço. Quanto a orçamento, nem isso tem. O projeto está indo para a CGE para ser feita a sua análise jurídica, e a Searh fará o estudo do impacto na folha de pagamento do Estado. “São muitas variáveis, por isso não podemos definir”, explica Sérgio.

De concreto só se tem o efetivo a ser disponibilizado para essa divisão especial da Polícia Civil. A proposta é que 80 policiais, sendo 18 delegados, 17 escrivães e 45 agentes façam parte da mega equipe. Mas é um dos impasses. A atual gestão estadual alega que não pode aumentar seu quadro de pessoal pois esbarra nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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