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96% das cidades do Brasil tiveram medidas restritivas

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Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que 96,5% dos municípios brasileiros tiveram medidas restritivas para diminuição da circulação e aglomeração de pessoas. O estudo avaliou diferentes aspectos de atuação das gestões locais no combate à pandemia de covid-19 entre março e agosto deste ano. Outro dado que chama atenção revela que 61,9% dos gestores reconheceram que houve flexibilização das medidas restritivas durante o período da pesquisa.
Em Natal, Prefeitura publicou decreto fechando comércio e serviços não essenciais até julho passado
“Como os casos e mortes estavam nos primeiros meses nos grandes centros e nas regiões metropolitanas, as cidades do interior que haviam tomado as medidas de restrição começaram a sofrer pressão da própria população sobre os gestores para flexibilizar essas aberturas. E esse processo estamos vendo até hoje.
Ninguém sabe muito bem o que fazer, o que abre, o que fecha, porque não tem nenhuma tendência”, destacou o consultor da Confederação Nacional dos Municípios, Eduardo Stranz.
A pesquisa também aponta que 52,4% dos municípios adotaram barreiras sanitárias, como posto de monitoramento de entrada e saída de pessoas no município; 75,7% estabeleceram “isolamento social” e abertura/funcionamento apenas dos serviços essenciais; 94,2% publicaram norma municipal para uso obrigatório de máscaras faciais; e 54,4% reduziram oferta de transporte público.
Testes
A pesquisa da CNM também abordou aspectos relativos à testagem. Os resultados mostraram que 3.414 municípios promoveram testagem de sintomáticos; 2.808 testaram grupos prioritários, como profissionais de saúde, segurança e assistência social; e 1.210 o fizeram com assintomáticos.
Na Atenção Primária/Básica, que é a porta de entrada para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 3.869 gestores afirmaram que distribuíram EPIs para todos os membros das equipes. Em relação aos espaços para internação, 63% dos municípios afirmaram possuir leitos hospitalares exclusivos para Covid-19.
“Os municípios foram atrás do Ministério (da Saúde) para terem maior número de leitos para atender a população doente. Aquele problema que víamos só nas capitais e regiões metropolitanas, em poucas semanas, se alastrou para o Brasil inteiro”, comentou Eduardo Stranz.
Para certificar celeridade no retorno e possibilitar aos municípios recebimento de repasses federais por vários ministérios, 59,7% das cidades editaram decreto de calamidade pública, e 79,3% tiveram decretos municipais de emergência.
Pandemia no RN
Nesta segunda-feira (14), o isolamento social estava em 44% e a taxa de transmissibilidade era de 0,87 no RN. Contudo, três regiões do Rio Grande do Norte ainda apresentam a taxa acima de 1: Alto Oeste (1,09), Oeste (1,11) e Seridó (1,09). Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN).
Os casos confirmados somam 65.360; os casos suspeitos chegaram a 29.133; e os descartados são 126.089. Já em relação aos óbitos, foram registrados 2.317 (1 nas últimas 24h) e há 283 mortes em investigação.  Ainda de acordo com os dados apresentados pela Secretaria de Saúde, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública era de 39% com 226 pessoas internadas na rede pública e privada de saúde no Estado.
A ocupação de leitos por região estava distribuída dessa foram: Metropolitana de Natal (38%), Mato Grande e Agreste (0%), Oeste (34%), Alto Oeste (50%), Potengi-Trairi (18%) e Seridó (62%).
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