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A descoberta de sabores continua

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A 13ª edição do Festival Cultural e Gastronômico da Pipa entra na reta final neste fim de semana, mas ainda dá tempo de descobrir sabores novos e criativos até sábado (30), entre as variadas atrações do evento. Para 2017 o evento foi dividido em estandes chamados de “Vilas”, cada qual com atividades diferentes para servir o público. A estrutura está montada no terreno vizinho ao estacionamento de ônibus.

O restaurante À Dois Grastronomia apostou no sabor da carne: Filé ao Foie Gras

O restaurante À Dois Grastronomia apostou no sabor da carne: Filé ao Foie Gras

A sexta-feira terá dois deliciosos destaques: Os chefs do Senac-RN realizam uma oficina sobre a descoberta dos sabores, apostando na garimpagem de ingredientes regionais. Às 20h30, o Sebrae vai apresentar os queijos artesanais do Seridó, que com a mudança na legislação, agora podem ser produzidos com toda a qualidade artesanal, e devidamente exibidos. Às 21h30, a chef e padeira Luise Medeiros vai falar sobre a arte dos pães artesanais.

As raízes mais profundas da culinária nordestina será o assunto do sábado. O chef Cumpade João, da Paraíba, via falar sobre os novos sabores da cozinha regional. Ele recebeu recentemente o Prêmio Dólmã 2017, que é considerado o “Oscar” da gastronomia brasileira, da Chef Adriana Cook, durante evento oficial realizado em Manaus (AM). João concorreu com três chefs de cada estado e cinco nacionais.

Nossa tribo
A oficina “Nossa tribo, nossos valores, nossa comida” vai apresentar ao público Kalymaracaya Mendes, a primeira chef indígena do país. Ela nasceu na tribo Terena (Mato Grosso do Sul) e se mudou de Aquidauana para Campo Grande durante a infância. Depois de se formar em turismo e gastronomia, decidiu trabalhar com ingredientes cultivados em sua aldeia. Desde 2014, atua no movimento Slow Food, além de ter participado de um projeto de pesquisas para o Instituto Paulo Machado, com pimentas crioulas das índias Terena.

“Farei uma aula show em que explico a gastronomia indígena Terena e mostro suas influências na sociedade branca. Não falarei só de comida, mas de um povo que há anos vive no Brasil e infelizmente a maioria da população desconhece suas línguas, artesanato, cultura e gastronomia”, disse.

O interesse em sempre valorizar sua cultura nativa a levou para a gastronomia. Inicialmente, aprendeu a cozinha com a avó e a mãe, fazendo cursos em seguida para aprimorar as técnicas. Ela une tradicional e contemporâneo, trabalhando ingredientes como o hî-hî, um bolinho de mandioca envolto em folha de bananeira e cozido em água, sem sal ou açúcar. A chef lembra que vários pratos populares têm origem indígena como moqueca, farofa, tacacá, tapioca, bijou, pirão, mingau, e paçoca de carne, entre outros.

Última refeição
O festival será encerrado no espaço Vila dos Chefs, a partir das 21h30 de sábado, que terá uma maratona de comidinhas preparadas no local para degustar, a cargo de Carla Correia (Masterchef Brasil) e Angelo Medeiros  (Chef Senac),         Warison Albino (Senac) e Miau Caldas,   Jonatã Canela  (Chef Senac), Timóteo Domingos (idealizador da gastrotinga), Felipe Araújo, e Mariana Assayag.

Também está programado um concurso de ostras para cozinheiros de Pipa e Tibau do Sul          

Serviço
13º Festival Cultural e Gastronômico da Pipa. Sexta e sábado.

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