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— A divulgação de detalhes do perfil do candidato Laércio, do Big Brother Brasil 16, rendeu muita polêmica devido aos grupos que seguia, gerando acusações públicas, “pedófilo” e “nazista” entre elas. O que esse fato pode significar em termos de exposição nas redes? Há quem ainda não entenda o alcance de suas postagens e o que isso pode revelar ou suscitar?
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Esse fato, mais uma vez, marca o poder do “mundo online”. As pessoas sequer possuem ideia ou experiência em convergência dos mundos offline e online. As redes sociais são momentos de desconcentração do nosso dia a dia, mas se tornaram cruciais em nossas vidas. Essa confusão de desconcentração com a seriedade de uma mensagem, foto ou curtida confunde as gerações ali presentes sobre expansão e globalização que vivemos nessa era da internet das coisas.— Os grupos e perfis que uma pessoa segue nas redes sociais indicam realmente o que ela é na vida real? Até onde isso pode atrapalhar no campo profissional e social?
Aprendemos sobre as redes sociais por meio do uso das mesmas. Na escola, faculdade, não existem professores habilitados para responder perguntas sobre elas ou nos proporcionar com a vivida experiência o que significa estar dentro desse novo mundo, um mundo na qual não podemos escapar ou ignorar. Os grupos e perfis de uma pessoa indicam seus interesses e não necessariamente se elas agem ou se comportam daquela maneira. Assim como tudo nas redes sociais, você é suscetível a opiniões, percepções e deve estar pronto para responder sobre tudo e os por quês de cada curtida, interesse ou foto postada. Antigamente, nossos pais, para afastar-nos das más influências usavam a seguinte frase: “Diga-me com quem andas e te direi quem és...” Podemos dizer que essa frase continua válida para a formação de opiniões e percepções nas redes sociais com uma pequena modificação: “Diga-me o que postas e te direi quem és...”