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A hora e a vez do Dnocs

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JOÃO LYRA NETO
Jornalista

Não se pode deixar de ressaltar a troca de recursos federais, para o DNOCS, um órgão federal altamente credenciado nessa questão de seca, no Nordeste. Não é de agora que se fala em seca e em DNOCS. É um assunto em destaque na Região Nordeste, ligado, intensamente à construção de açudes, barragens e todo tipo de elementos envolvidos com esse problema. Sendo um assunto debatido na Região Nordeste, o DNOCS aparece, agora, contando com a decisão do presidente Michel Temer. Para enfrentar a seca não se poderia deixar de lado um órgão federal altamente classificado. O abastecimento d’água, no caso, era colocar em dia a irrigação ou o fornecimento feito pelos açudes. O agricultor não tem possibilidade de fazer um plantio numa área totalmente sem condições para isso.

Politicamente, quem não gostou dessa transferência feita, para outro grupo, naturalmente político, foi o governador Robinson Farias. Tem-se a impressão que tudo oque se faz para ajudar a região é saber o que vai acontecer politicamente. A intenção do presidente da república é colocar um órgão, feito para um trabalho, em funcionamento. Essa mudança, diz o governador, será condenada, para Caicó e o Seridó, ficar sem água. Em politica, as coisas acontecem assim. Nesse trabalho assistencial contra a seca e a falta de condições para levar água para o Seridó, é uma coisa que já deveria ter sido feita em favor dos dois atingidos. Há em tudo isso, falsa impressão que os dois referidos, serão prejudicados. O Governo de Robinson Farias, pelo tanto que se tem dito, já deveria ter resolvido assunto tão comentado. Aliás, Caicó e Seridó já receberam água de um açude da Paraíba e o governo sabe disso.

Não é questão só política, se falar em seca, como elemento principal na questão do DNOCS. O elemento principal é cuidar, rigorosamente, da açudagem e o uso da água para fazer o agricultor trabalhar. O presidente interino Michel Temer, sobre esse assunto de abastecimento envolvendo o DNOCS, não tomava conhecimento dessa política. Quem estava bem relacionado com o assunto era o ex ministro Henrique Eduardo Alves, pelo seu intenso trabalho junto ao agricultor. O senador Eunício Oliveira, do Ceará, foi ao Ministério da Integração, pressionar par que a gestão das obras passasse para o DNOCS, sediado em Fortaleza. E, pelo que se fala é uma mudança necessária. Em política esses problemas são resolvidos assim.

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