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A Lenda das Sereias

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Alex Medeiros
Em 1 de fevereiro de 2018, quando a expectativa da festa do Oscar já ocupava espaço na mídia especializada e os canais de TV davam chamadas anunciando a transmissão ao vivo do evento de audiência mundial, o público brasileiro correu aos cinemas para ver A Forma da Água, do cineasta Guillermo del Toro, e que confirmou o sucesso com 13 indicações ao Oscar (ganhou 4) e faturando 3 prêmios Bafta, 2 Globos de Ouro e ainda um Leão em Veneza.
A fantasia exibida num cenário sombrio em plena Guerra Fria, misturando tramas científicas com seres míticos das profundezas dos mares e dos lagos, provocou obras similares na televisão. Vale salientar que o filme do diretor mexicano estreou no Festival de Veneza em agosto de 2017 e depois em dezembro nos EUA. E então, enquanto o filme conquistava prêmios em 2018, inspirou – ou não – a BBC a lançar Planeta Azul e o Freeform a produzir Siren.
Quando estreou em março de 2018 no canal a cabo pertencente à Disney, a série Siren revelou suas semelhanças com a temática do filme de Guillermo del Toro, apesar de seu teor de suspense ser dirigido para um público juvenil.
Se o ser em A Forma da Água era um híbrido de Namor com Monstro do Lago e com as sereias das viagens do Ulisses de Homero, na produção do Freeform a protagonista é uma sirena clássica, poderosa e com o canto que enfeitiça.
Com o título A Lenda das Sereias, estreou no Brasil também em março de 2018 com exibição pelo canal Sony. Na primeira temporada foram dez episódios, na segunda dezesseis e na terceira, e última, outros dez capítulos.
Mesmo feita sob a chancela das fantasias Disney, a série foi muito além do clima de carochinha das aventuras para o público alvo da marca. As sereias tinham a ferocidade e sensualidade das narrativas épicas de Roma e Grécia.
O cenário da trama é a cidade litorânea de Bristol Cove, uma comunidade de pesca, bem parecida àquelas que vemos nos documentários sobre o Alaska. As lendas oceânicas dão ao lugarejo o título turístico de capital das sereias.
Tudo começa com um barco recolhendo redes cheias de peixes e numa delas algo grande salta e ataca os pescadores. Um deles é ferido, mas os outros conseguem prender o bicho, que em pouco tempo é sequestrado por militares.
Numa outra cena, o personagem Ben Pownall quase atropela uma jovem nua que atravessa a estrada vinda do meio da floresta. Ela adota o nome de Ryn e está procurando a irmã desaparecida, a sereia que se foi na operação militar.
E a partir daí se estende uma teia – ou uma rede – de conflitos, mistérios, interesses, tapas e beijos. A lenda pregressa se insere na história presente, revelando uma cidade repleta de velhos segredos, das sereias e dos humanos.
Não esperem os cinéfilos com escamas de intelecto que a série é para comparações com narrativas homéricas. Está mais para os quadrinhos, para aventuras do universo de Aquaman, releitura digital de Tarzan e as Sereias. 
A Lenda das Sereias é entretenimento para maratonistas de séries em ritmo de quarentena, principalmente agora que está disponível, gratuitamente, para assinantes da Net/Claro, com acesso pela plataforma Wow da operadora.
Na exibição original, pelo canal Sony, a terceira temporada encerrou no mês de maio passado, e os produtores deixaram claro a improvável feitura de uma quarta. Quem for usuário, vale a pena mergulhar nos 36 episódios. Tchibum!
Trump favorito
O cientista político Helmut Norpoth, da Stony Brook University, ficou famoso ao criar o “modelo primário” de avaliar tendências eleitorais e pesquisas idem. Ele acertou as últimas cinco eleições nos EUA e aponta Donald Trump reeleito.
Pesquisas
Jornais americanos destacam que Joe Biden não conseguiu crescer com a convenção democrata e nem com Kamala Harris de vice. Já o modelo Norpoth aponta vitória de Trump com 362 votos contra 176 no colégio de delegados.
Cloroquina
Na cidade de Realeza, no Paraná, o médico Cristiano Augusto Cintra foi demitido do SUS pelo prefeito Milton Andreolli, do PT. O motivo, denunciou o médico nas redes, foi a prescrição de hidroxicloroquina aos seus pacientes.
Nova casa
Na lista dos times que teriam interesse em Messi estão a Inter de Milão, o Manchester City, o Paris Saint-Germain, o Manchester United, a Juventus e até a Inter de Miami, nos EUA, que pertence ao ex-craque inglês David Beckham.
Guardiola
Parte da mídia especula um novo encontro de Messi com o técnico Pep Guardiola no Manchester City. Seria a chance do segundo voltar a vencer grandes torneios, como aconteceu quando treinava o gênio no Barcelona.
Campeão
Depois que deixou o Barcelona, Guardiola ganhou um Mundial de Clubes e uma Champions com o Bayern, nenhum desses com o Manchester City. Já com Messi foram duas taças de cada e mais duas supercopas da UEFA. 
Impostos
Mas um ex-agente do craque, Josep Minguella, disse que Messi já escolheu o novo clube, a Inter de Milão, e estaria para a Itália pelo mesmo motivo que levou Ronaldo à Juventus: o fisco italiano morde muito menos nos impostos. 
Charlton
Na crônica de ontem “O fim de uma era mágica”, incorri numa confusão que ocorre desde os anos 1960. Onde se lê Bobby Moore eu quis dizer Bobby Charlton, este, sim, o ícone do Manchester United. O outro foi do West Ham.
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