Segundo Gedilana, o marido atende aos critérios para obter a cidadania brasileira, mas não há retorno dos órgãos federais sobre a resolução do problema. “Desde setembro demos entrada no processo e está parado no Ministério da Justiça, em Brasília. Sem a cidadania, ele não consegue retirar passaporte brasileiro”, contou a potiguar, que é gestora de pessoas na organização humanitária Médicos Sem Fronteiras. “Se a gente for convocado para uma missão, eu posso ir, mas ele não”, completou.
Fattah e Lana têm um filho de três anos. Com a pandemia da covid-19, decidiram sair do Rio de Janeiro para Parnamirim, onde residem os pais dela. O afegão trabalha atualmente como como pesquisador de universidades da europa na área de refugiados, mas também atua como mediador cultural e consultor.
A reportagem entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para saber sobre o processo de obtenção da cidadania, mas até o fechamento da edição não houve retorno.