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A namorada ressuscitada

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Alex Medeiros 
Na quadrinhografia do Homem-Aranha, a morte da sua namorada Gwen Stacy pode ter sido o momento mais importante das revistinhas do herói de Nova York, talvez atrás apenas da sua origem trágica quando Stan Lee o apresentou ao mundo em agosto de 1962. A garota apareceu pela primeira vez em 1965 e morreu num ataque do vilão Duende Verde em 1973. No cinema, sua morte ganhou destaque no filme do Homem-Aranha de 2002.
Ela foi a terceira namorada de Peter Parker, após Liz Allen e Betty Brant, e anterior à Mary Jane, a mais popular entre os fãs do aracnídeo. Depois de 50 anos do seu desaparecimento, será que não é hora de Gwen Stacy voltar?
Especialistas no fator psicológico de Peter como influência nas ações do herói acham que sim. Já os fãs lembram que entre os muitos amores de super-heróis – como Lois Lane, Pepper Pots, Steve Trevor, Betty Ross, que morreram em alguma aventura – somente Gwen continua sendo a única personagem importante que não voltou dos mortos. 
Essa morte permanente, que é uma raridade nos quadrinhos, vem sendo vista como um ponto de inflexão na indústria da nona arte. E muitos perguntam se “A Noite que Gwen Stacy Morreu” fez mais mal do que bem para o Homem-Aranha.
Até porque nas HQs e nas telas, a morte sem ressurreição é quase sempre limitada aos personagens mortos desde a história original, como nos casos de Thomas e Martha Wayne (pais do Batman), o pai humano do Aquaman e o próprio tio Ben do Homem-Aranha. 
Há inclusive uma frase usada no mercado americano que diz “Ninguém fica morto nos quadrinhos, exceto o tio Ben, Bucky Barnes e Jason Todd”, frase que já perdeu o sentido, posto que em 2005, tanto Barnes quanto Todd voltaram à vida como anti-heróis sombrios.
Mas Gwen Stacy é a grande exceção; sua morte é vista como sacrossanta por fãs e editores. No entanto, ao longo das décadas e das HQs, ela continua a influenciar as histórias do Homem-Aranha, mesmo após a morte prematura. 
A Marvel tem, na verdade, dois indispensáveis compromissos com a legião de fãs do seu universo: dá um filme ao Namor, seu personagem germinal, e ressuscitar Gwen, para apascentar o coração de Peter Parker e o mito do Homem-Aranha.
Mulheres
Foram empossadas ontem em Natal, em evento remoto, as primeiras 70 integrantes do “Movimenta Mulheres”, sendo 60 potiguares e 10 espanholas. A presidência do agrupamento ficou com a arquiteta Karenina Hentz Cunha Lima.
Ameaças
A escritora britânica JK Rowling, autora da saga do Harry Potter, postou no Twitter que vem recebendo ameaças de ativistas trans. Desde 2020, a autora vem sendo patrulhada por criticar termos e tratamentos que impõem gêneros.
Sem poder
O triunvirato da mídia decadente, composto pelos grupos Globo, Folha e Estadão, é hoje uma velha manufatura forjando fatos para tentar impor uma hegemonia de narrativa que já não lhes pertence. Foram anulados nas redes.
Fake news
Responsável pela famigerada agência de checagem para garantir seus interesses, o trio faz fake news sem o menor pudor, como fez ontem o Estadão inventando uma ameaça de Braga Neto. Passou vergonha diante da Reuters. 
Fascismo
Não é coincidência o abandono de uma escola com sistema de tempo integral, como a Manoel Dantas. Essa pouca vergonha de ignorar sua manutenção tem método e interesse ideológico. Desde 2019 que se cobra a atenção da SEEC.
Fechamento
O empresário Afrânio Miranda postou um recado num grupo de whatsapp: “Comunico que após 18 anos no Natal Shopping, a loja Miranda estará encerrando sua operação. Desejaríamos repassar nossa loja (122 m2)”.
Armazém Pará
O Armazém Pará foi um dos empreendimentos que mais marcaram a atividade publicitária no RN. Eu tive o prazer de criar anúncios premiados graças à sensibilidade da empresa em acatar as soluções do setor de criação da TP.
Tyson parou
Em 11 de fevereiro de 1990, quando o mundo parou para ver a queda de Mike Tyson, o Armazém Pará foi o único a explorar o fato com anúncios na Tribuna e Diário com o campeão no chão e a oferta “No Pará o preço também caiu”.
Olímpicos
França e Alemanha que já não eram seleções tradicionais no futebol olímpico (a primeira ganhou uma vez nos anos 80, a outra jamais ganhou), estrearam em Tóquio com times medíocres. Já a Argentina, bicampeã, fez o mesmo.
Angélicos
A derrota da Canarinho no Maracanã, com direito a gol humilhante, gerou um novo tipo de torcedor, o “pacheco-angélica”, que se agarra em consolos para suprir o fracasso do amor titular. Se ilude festejando torneios de nível inferior.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem, necessariamente, a opinião da TRIBUNA DO NORTE, sendo de responsabilidade total do autor.

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