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A pintura nativa de um artista viajante

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VISUAIS - Tela de Sandro Liberato estará em exposição a partir do dia 14Toronto, a maior cidade do Canadá, é o destino final de muitos brasileiros que buscam novas oportunidades num mercado de trabalho ainda não saturado. Um desses imigrantes é o artista plástico Sandro Liberato, que tem o seu trabalho como ilustrador publicado semanalmente num dos jornais de maior circulação na cidade, o “24 hours”. O artista plástico grava nos seus quadros as memórias do tempo em que morou em Assu, interior do RN, na adolescência. Esses novos trabalhos o artista estará expondo, em Toronto, a partir do próximo dia 14.

A exposição será dividida em duas áreas, uma chamada Brasil com “Z” onde o artista apresenta uma visão crítica e saudosista do Brasil, exaltando a figura do índio, do sertanejo, das farras de boteco, da pelada de rua e da capoeira entre outros temas que ele viveu quando morava no Brasil. A outra área da exposição vai apresentar uma visão mais abrangente do artista com relação ao mundo, à injustiça social, ao preconceito e à padronização social, tendo como pano de fundo a fome no sentido mais amplo da palavra.

A vivência do artista no nordeste brasileiro é motivo recorrente em suas telas.  O carioca que aos 20 anos mudou-se para Assu, cidade de 50 mil habitantes, conta que em todos os lugares por onde passou e as figuras que conheceu em suas andanças estão presentes em suas telas nesta exposição chamada Brasil com “Z”. O artista  diz ficar impressionado com a identificação das pessoas de outras nacionalidades com essa “brasilidade”. Identificação com o poeta nordestino, com a lavadeira, o cangaceiro e outros personagens comuns no nordeste.

O artista diz ter recebido algumas críticas sobre seus trabalhos mais recentes. Estes trabalhos têm a fome como tema principal. De acordo com Liberato Alguns críticos acham parte de suas telas agressivas, mas ele discorda. Seu novo trabalho é, como revela, uma resposta à padronização vigente no mercado das artes.  

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