Assunto presente diariamente nos jornais e na vida dos brasileiros, e causa de muitos problemas sociais, as drogas já foram produzidas e consumidas livremente e algumas até serviram como remédio. Mas de lá para cá, muita coisa mudou e é isso que a revista “Nossa História” (venda nas bancas) conta em sua edição de julho. O dossiê deste mês trata da história das substâncias entorpecentes, sua utilidade médica, seus diversos usos sociais e sua transformação em caso de polícia, além de falar também sobre a evolução da legislação acerca do tema.
O artigo “O sonho e o pesadelo”, de Henrique Soares Carneiro, mostra como a proibição do consumo de drogas é responsável hoje pela escalada da violência. “A vingança do quilombo”, do mesmo autor, aponta a repressão à maconha como conseqüência da associação de seu uso aos negros e às camadas mais pobres da população, enquanto “A cidade da vertigem”, de Beatriz Resende, fala sobre o amplo consumo da cocaína e do ópio na capital federal no início do século XX.
Encerrando o dossiê, há ainda uma entrevista com o advogado especialista no assunto, Miguel Reale Junior, que afirma categoricamente não haver uma cultura de combate às drogas no Brasil.
Além das drogas, Nossa História de julho traz outro assunto bastante em voga atualmente: energia nuclear. O físico Luiz Pinguelli Rosa é o autor do artigo “A batalha atômica”, sobre a história deste tipo de energia no Brasil e suas controvérsias científicas desde a década de 1950. “Odisséia suíça”, de Henrique Bon fala sobre a imigração suíça no Brasil e a fundação da cidade de Nova Friburgo, em 1820.
