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A um passo

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Se matematicamente o América ainda não garantiu a classificação para a segunda fase da Série D, o time de Leandro Campos está muito perto, a um passo de avançar na competição e entrar na fase de mata-mata. A vitória de 3 a 1 sobre o Jacobina, os 9 pontos, 100% de aproveitamento, 8 gols marcados e apenas um sofrido deixam o América em uma situação confortável para ficar com uma das vagas, penso que com a primeira vaga do grupo.

Ganhando corpo
O time do América vai encorpando jogo a jogo, mas confesso que não me agradou a armação inicial na partida contra o Jacobina ainda que o time tenha marcado dois gols e controlado a partida. Foi a partir da entrada de Guto e com a retomada da formação com os três volantes e com Robert na direita que a marcação e a pegada do América foram restabelecidas e o Jacobina que vinha gostando do jogo se aquietou. São pequenos ajustes que ainda faltam ao América e a formação vai se adequando a depender do jogo, da proposta de jogo do adversário. Jogo de domingo no estádio José Rocha no interior baiano, já vai ter outro desenho, campo pequeno, em condições de gramado muito inferiores. Jogo para ter velocidade, rapidez na saída.

Mandou bem
Como não divulgam mais o público total, avaliação deve ser feita pelo Boletim Financeiro da CBF, mas mesmo assim a torcida do América mandou bem na partida contra o Jacobina, considerando o jogo em uma segunda-feira, sete da noite. 5 mil 773 torcedores – tinha mais – é sem nenhuma dúvida um público muito bom. Na quinta rodada contra o Sergipe na Arena das Dunas, é impossível que este público não seja duplicado, chegando aos 10 mil torcedores. Cada jogo da Série D é uma final de campeonato e o torcedor é peça-chave.

Mais duas pedreiras
Depois do Payssandu, o ABC tem mais duas pedreiras pela frente. Sábado que vem o Figueirense dentro do Frasqueirão e na sequencia o Juventude no Alfredo Jaconi, com espaço muito curto entre um jogo e outro e pouco tempo de recuperação e trabalho. É a partir de agora que o elenco passa a ser tão importante quanto o grupo, para encarar a competição que é longa.

Deveria representar
Não sei se o ABC representou contra o árbitro Cleison Veloso Pereira que apitou o jogo contra o Santa Cruz no Arruda. O pênalti que ele marcou no final do primeiro tempo foi muito fora da área, e mesmo que Anderson Sales tenha desperdiçado a cobrança, o erro da arbitragem foi claro. Se não representou na Comissão Nacional de Arbitragem ainda está em tempo de fazer.

Clássico na decisão

ABC e América decidem o Estadual Sub-15 em data que ainda será definida pela FNF. O alvinegro terminou a fase classificatória em primeiro com 15 pontos, 26 gols marcados e 2 sofridos. O América terminou com a mesma pontuação, 19 gols marcados e 5 sofridos. Pela melhor campanha o ABC leva vantagem para a decisão.

Complicado Potiguar e Globo são lanternas nos seus grupos na Série D e dificilmente terão forças para recuperação. A Águia perdeu jogadores importantes e não teve peças de reposição. No domingo tem a obrigação de vencer o América de Pernambuco no Barrettão para continuar respirando. O Potiguar joga em Teresina contra o River e o treinador Mastrillo Veiga chegou sem tempo para trabalhar e teve que montar um grupo novo na semana da estreia. Planejamento passou longe do time rubro mossoroense.

Passou em branco No último dia 4, o América deveria ter festejado os 19 anos da conquista da Copa do Nordeste, em cima do Vitória, fortíssimo na competição de 1998, dentro do Machadão lotado com 25 mil torcedores. O time do América naquele jogo foi com Gabriel, Gilson, Paulo Roberto, Lima e Rogerinho; Montanha, Carioca, Moura e Biro-Biro; Paulinho Kobayashi e Leonardo, com Arturzinho como treinador.

Um novo cenário A retirada de três pontos do Santa Cruz, referente ao Brasileiro do ano passado, por atraso salarial, vai sem nenhuma dúvida criar um novo cenário no futebol brasileiro. A denúncia que originou a punição partiu da Fenapaf, a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol e que é presidida pelo potiguar Felipe Augusto Leite. A punição aplicada ao Santa Cruz firma jurisprudência e a tendência é que dê mais celeridade a novos casos que eventualmente sejam denunciados e que entendo devem ser julgados dentro da mesma temporada, para a que pena tenha sentido prático. No caso do Santa Cruz, ele foi emblemático mas em nível de punição – a não ser a financeira – não serviu de muita coisa, já que o Santa já estava rebaixado.

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