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A vez de Adriana

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Lauro Jardim
com Guilherme Amado e Mariana Alvim
Perto, muito perto de seus últimos recursos à segunda instância serem julgados e, portanto, com a possibilidade real de ser presa, Adriana Ancelmo piscou: desde fevereiro, o criminalista Márcio Delambert (o mesmo de Sérgio Cabral) negocia com o MPF do Rio de Janeiro sua delação premiada. A fase é inicial. Delambert tem apresentado o cardápio do que Adriana pode falar. E os procuradores dizem quais os assuntos que os interessam na colaboração. O MPF quer basicamente histórias heterodoxas do Judiciário, de escritórios de advocacia e do hoje presidiário Régis Fichtner, um dos ex-braços direitos de Cabral. Adriana, até este momento pelo menos, reluta em falar do Judiciário.
O próximo capítulo
O arsenal de Antonio Palocci contra Lula ainda conserva bombas intocadas. No depoimento que prestará amanhã à Justiça Federal em Brasília, numa ação originária da Operação Zelotes, Palocci vai disparar novas rajadas na direção de seu ex-companheiro de lutas, tramoias e cárcere.

Estacionou nos bancos
A propósito, dois dos processos mais importantes da Operação Zelotes dormitam há seis meses nos escaninhos do juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. As ações envolvendo o Bradesco e o Safra estão prontas para serem julgadas desde setembro e agosto do ano passado.

O zero um…
Quando o assunto é reforma da Previdência, na prática, o líder do governo hoje é Rodrigo Maia.

…e o zero à esquerda
Em conversas reservadas, Joice Hasselmann deixa claro que considera seu colega, o líder na Câmara, Major Vitor Hugo, um exemplo – um exemplo de inoperância.

Palpite quente
Especialista em fazer dinheiro e notório conhecedor das dificuldades de se negociar com o Congresso, Henrique Meirelles aconselhou amigos a comprarem dólar. Aposta que a péssima articulação do governo Bolsonaro vai gerar pessimismo em relação à aprovação da reforma da Previdência e impulsionar a alta da moeda americana.
Pode sair, mas…
Preso desde 2016 no Paraná, Gim Argello já poderia ir para o regime semiaberto. Mas não vai. Motivo: teria que pagar R$ 1,5 milhão. Só que Gim diz não ter recursos para tal.

A cadeira do Queiroz

Flávio Bolsonaro está à procura de um motorista para trabalhar para ele no Senado.

Sem movimento

O MEC só está agitado nas redes sociais e na imprensa. Lá dentro, parou.
A estrela sobe 1
O major Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é muito mais influente do que sua função faz supor. Filho do general Mauro Cid, colega de turma de Bolsonaro da Academia das Agulhas Negras, o major dá pitacos até na área de comunicação do governo.
A estrela sobe 2
Nos governos passados, os porta-vozes da Presidência da República tinham dois funcionários para auxiliá-los. O atual, Rêgo Barros, tem seis. Aliás, Rêgo Barros é cada vez mais quem dá a palavra final na Secom.
Os intocáveis…
Nos depoimentos que ainda pretende dar à Justiça e ao MPF, Sérgio Cabral também não vai tocar no tema Judiciário.
… e os nem tanto
Mas vai botar na roda empresários que até aqui não entraram em delações da sujeirada fluminense.
Entregando os pontos
Régis Fichtner também está iniciando negociações para tentar um acordo de delação premiada. Na quinta-feira, aliás, ele e o seu irmão, o advogado José Antonio Fichtner, estiveram conversando com os procuradores na sede do MPF. Não é, porém, o advogado de Régis, Nélio Machado, quem está conduzindo o processo.
Te cuida, Richa
Contador da família Richa e preso desde o fim de janeiro, Dirceu Pupo está tentando contratar um advogado com o objetivo de delatar.

A espuma e o sumo

Em resumo, o mercado financeiro resolveu pensar assim: não olha para a espuma e ruídos em série que Jair Bolsonaro fabrica e se agarra ao sumo que Paulo Guedes e sua equipe produzem.

O tempo está passando

Prejudicado, entre outros fatores, pela indefinição da venda da Braskem, o grupo Odebrecht ainda não definiu como fará a reestruturação do seu bilionário endividamento. No fim deste semestre, inicia-se uma série de vencimentos pesados da dívida.

O apresentador

Gilberto Gil fará uma segunda temporada de “Amigos, sons e palavras”, o programa em que conversa com amigos sobre temas atemporais. A atração, cuja exibição se dará a partir de setembro no Canal Brasil, será gravada na primeira semana de abril. Entre os 13 convidados desta temporada, Arnaldo Antunes, José Celso Martinez Corrêa, Lília Cabral e Patricia Pillar.

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