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A Yamaha acaba de mostrar o “Tricity” 125 ao mercado

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O “Yamaha Tricity” não é um triciclo convencional. A diferença é que a dianteira não é similar com a de um carro, como vemos em triciclos comuns como o Can-Am Spyder. No Tricity, cada roda tem uma suspensão independente, o que possibilita fazê-las inclinar como em uma motocicleta tradicional.
O "Tricity": scooter de TRÊS rodas inclina como moto comum e transmite confiança ao piloto
Nem por isso a motocicleta é mais larga que o normal: a largura das rodas não se sobrepõe à das carenagens, não atrapalhando a locomoção no trânsito. O objetivo da roda extra e trazer mais estabilidade em curvas e frenagens.

O novo Scooter ainda não está previsto para ser vendido no Brasil, mas a marca trouxe uma unidade para teste drive. Esse tipo de motocicleta com 3 rodas existe, com sucesso, na Europa. A Piaggio foi a marca que começou a investir nesse segmento.

No Brasil, a Piaggio vende, timidamente, a linha MP3 desde o final de 2016, mas ela é de maior cilindrada e os preços  de entrada são de R$ 38.800,00. Caso fosse vendido em nosso País, como possui motor de 125 cc, o “Tricity” teria que ser vendido numa faixa de preço mais acessível.

Na Europa, o Scooter de 3 rodas da Yamaha é vendido por preços a partir de 3.999 euros. O “Tricity” não possui nenhum concorrente direto. O modelo mais próximo seria o MP3.

Teste Drive
A primeira impressão ao sair rodando é de leveza nas trocas de direção na dianteira. Apesar de haver duas rodas, não há percepção de peso e as rodas tendem a inclinar nas curvas com naturalidade.

As duas rodas trazem uma sensação de maior estabilidade, mesmo em curvas mais rápidas e com irregularidades. Além disso, existe o “efeito placebo” e só de saber que as duas rodas estão ali, a pilotagem fica mais tranquila.

Motorização
Além da opção 125 avaliada, também está à venda na Europa o “Tricity 155”. Ela, provavelmente seria uma melhor opção para o mercado brasileiro, visto que o Scooter mais vendido do Brasil, o Honda PCX 150, está nessa faixa de cilindrada.

Por ter duas rodas na dianteira, o “Tricity”  é mais pesado que um Scooter de similar cilindrada. Ele pesa 164 quilos. Um Yamaha Xenter 125, por exemplo, pesa 142 quilos.

Isso fez o motor de 1 cilindro e 125 cc parecer meio fraco, rendendo apenas 12,2 cavalos de potência máxima e 1,2 kgfm de torque.

Além de ser um fator importante para estabilidade em curvas, a roda extra também ajuda para uma frenagem mais eficaz. O agarre ao asfalto melhora e o “Tricity” possui sistema de freios combinados, que distribui a frenagem entre o eixo traseiro e dianteiro, fazendo o scooter oscilar pouco, mesmo em frenagens mais bruscas.

É interessante registrar, que o “Tricity” é equipado com transmissão automática do tipo CVT.

Mercado brasileiro
O “Tricity” seria uma boa opção em nosso mercado, principalmente para quem não tem tanta familiaridade com motocicletas. Apesar de não ser “à prova de queda”, as duas rodas ajudam muito em estabilidade e confiança.

Muito do sucesso do “Tricity” e de modelos Piaggio e Peugeot na Europa vem da legislação local: alguns países permitem a quem tem apenas habilitação para automóveis guiar também veículos desse tipo.

FONTE: Auto Esporte

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