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Abatedouro de Ceará-Mirim já consumiu R$ 600 mil

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O abatedouro de Ceará-mirim faz parte de uma segunda leva que começou a ser projetada em 2008. Com a capacidade para abater 100 animais por dia, esse seria o maior já idealizado pela Emater. Essa capacidade já seria o suficiente para suprir a demanda atendida pelo Frigorífico Potengy.  Em períodos de safra (julho a novembro), a companhia chegava a  abater 1.600 bois por mês segundo o gerente de operações, Nicolay Saraiva. Portanto, a média diária é de 54 bois diários.
Emater garante que já finalizou cerca de 80% da obra do abatedouro público em Ceará-Mirim
#SAIBAMAIS#De acordo com estimativa do assistente de extensão rural Josemar Dantas, já foram gastos cerca de R$ 600 mil. A obra está cerca de 80% pronta, mas há cinco meses está abandonada. E essa é apenas uma das interrupções desde que começou a ser erguido. Os problemas para executar as obras são semelhantes em outras doze unidades de processamento de carne.

“As empresas alegaram que não estão recebendo dinheiro, outras não conseguiram construir por falta de recursos. A Caixa, financiador dos projetos, deu um aperto porque a empresa estava construindo fora do padrão do projeto. Teve cancelamento de contrato. Ela [a empresa] mesma chegou e disse que não tinha mais condições de continuar. Em outras situações foi a Emater foi quem fez o distrato com elas”, contou Dantas. A Emater recebe o dinheiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Além de tudo isso, houve erro na elaboração dos projetos executivos. Por esse motivo, o Idiarn passou a indicar correções nos projetos desde o segundo semestre do ano passado.     “Diante do que o Idiarn está exigindo, a Emater está fazendo uma licitação ainda nesta semana para contratar uma empresa e corrigir o projeto, porque aqui não tem quadro de funcionários para isso”, explicou o funcionário da Emater. O diretor de Defesa Animal do Idiarn, Renato Dias, estima de dentro de seis meses o abatedouro público de Ceará-mirim esteja em funcionamento.

Afastado da zona urbana, o prédio do matadouro cearamirinense fica na comunidade de Primeira Lagoa. Por enquanto, as vacas passeam e comem capim  tranquilamente nos pastos que ficam aos arredores do prédio. O piso do futuro matadouro ainda é só areia. Parte do telhado já está quebrado. A fachada sofreu intervenções de arte urbana visual que, sem autorização, são classificadas de pixações. As edificações acessórias, como o curral, também já estão adiantadas.

Panorama
Novos abatedouros públicos no RN

5 construídos entre 2006 e 2009

11 foram projetados em 2008, mas nenhum está em funcionamento

2 só têm o terreno cedidos pelas prefeituras e não possuem projetos

Capacidade de abate
15 (5 prontos + 8 projetados + 2 sem projeto) têm capacidade para 30 animais/dia

2 com capacidade para 60 animais/dia

1 com capacidade para 100 animais /dia (Ceará-mirim)

Fonte: Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Ranking de produção/abate bovino no Nordeste
Período: janeiro a março de 2016.

Toneladas por estado
63.870 Bahia
45.760 Maranhão
16.019 Pernambuco
9.039   Ceará
8.054   Alagoas
5.318   Sergipe
5.092   Piauí
4.354   Paraíba
4.303   Rio Grande do Norte

Fonte: Pesquisa Trimestral de Abate de Animais/IBGE

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