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ABC apresenta novo gestor e presidente fala em controlar gastos

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A fase de sonhos no ABC acabou, a tentativa de acesso para Série B no primeiro ano de mandato do presidente Fernando Suassuna não aconteceu, o resultado agora é que o clube terá de encarar a dura realidade de andar com os pés fincados ao chão e gastar com o futebol exatamente aquilo que a arrecadação financeira permitir. O conselheiro Bira Rocha, chamado para contribuir com essa nova fase que exigirá austeridade no controle das finanças, alertou que o clube terá de apostar em suas categorias de base, uma vez que as verbas para contratações serão mínimas.

Presidente Fernando Suassuna fez as contas e disse que clube terá de enfrentar e sanar a crise


Presidente Fernando Suassuna fez as contas e disse que clube terá de enfrentar e sanar a crise

A nova fase de ajustes terá o marco inicial hoje, quando da apresentação do consultor Marcelo Santana, ex-presidente do Bahia, como parceiro na reestruturação planejada. Santana assumiu o clube baiano em circunstâncias bem parecidas com as encontradas no Alvinegro, levou tempo, conseguiu organizar a situação e o Tricolor de Aço hoje tem uma administração considerada exemplar. O reflexos disso estão sendo traduzidos no campo de jogo, onde o clube se encontra na sétima colocação na divisão de elite do futebol nacional.

“Quando chegamos ao Bahia, nós não sabíamos nem quanto o clube arrecadava a cada ano, por que simplesmente eles não tinham esse controle por lá. Nós só conseguimos implementar algumas das medidas que planejamos antes de assumir a presidência, um ano e meio após a minha posse. Para isso tivemos de reestruturar toda parte administrativa, mas hoje a situação está completamente organizada e isso me dá um orgulho grande”, afirmou o consultor Marcelo Santana.

A meta da atual diretoria, era implantar as medidas de austeridade econômica já neste primeiro ano de administração, mas o clube preferiu tentar um tiro ousado de voltar a Série B, visando aumentar o poder de arrecadativo do clube, visando a sair da crise praticamente ileso. Mas os planos deram errado, ocorrendo justamente o contrário. Na ânsia de evitar o rebaixamento a qualquer custo, também foram estouradas todas as metas financeiras, situação que fez o Alvinegro entrar em estado de alerta e ter o atual choque de realidade.

Os planos de acertar a prorrogação de contrato com o treinador Roberto Fernandes, acordados quando da contração do profissional, foram os primeiros sinais da mudança de expectativa no clube. Apesar de reconhecer o bom trabalho desempenhado pelo treinador,  o presidente Fernando Suassuna declinou da prorrogação do acordo e, optando por uma situação mais adequada a situação financeira atual, trabalhou a contratação de Francisco Diá.

“Ele (Diá) preenche os cinco critérios que nós dirigentes formulamos para o treinador ideal. Um treinador que saiba  formar um time regionalizado, que seja capaz de valorizar as categorias de base, que conheça o mercado do nordeste, que tenha tido acessos, que tenha conquistado títulos e que seja principalmente da confiança do presidente. Desses todos, o mais importante é o último”, argumentou o presidente abecedista durante entrevista no programa Rolando a Bola, na 98 FM.

Quando falou sobre a linha dura nas finanças do clube, Suassuna também deixou claro, o que está por vir em busca de novos tempo dentro do clube.

“O ABC vai passar por uma reforma administrativa muito séria. As pessoas que vão participar desse novo organograma tem que ter a competência para fazer a coisa acontecer. Pessoas que nós temos em excesso, como qualquer empresa, vamos enxugar, sem nenhum tipo de perseguição. Tem funcionários muito antigos no clube que não existe mais espaço para eles e de maneira muito tranquila a gente vai fazer as mudanças necessárias”, disse.

Dentro desse novo contexto, nem a permanência de Wallyson está garantida no clube para próxima temporada. Apesar da aprovação de Francisco Diá, Beto Cabral, assessor da presidência aabecedista, antecipou que a tal permanência só será possível se o jogador aceitar se encaixar dentro da margem salarial definida para o grupo de futebol. A outra hipótese seria o surgimento de um patrocinador disposto a bancar os custos do atleta para o ABC. 

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