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ABC apresenta sintomas do rebaixamento de 2015

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Os sintomas começam a apontar para o mesmo mal que afeitou o ABC na última vez que foi rebaixado da Série B para Série C do Brasileiro: a grande rotatividade de comandantes técnicos, que no ano de 2015 dava a um treinador uma média de 45 dias à frente da equipe. Depois de manter Geninho por quase dois anos no cargo, Márcio Fernandes teve oportunidade de ficar no clube por apenas 62 dias, se for levada em consideração a dada do anúncio do nome dele para ocupar o cargo de comando no clube.

Zotti e Nando não fazem mais parte do elenco abecedista, diretoria acertou a rescisão com a dupla

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#SAIBAMAIS#As causas desse mal também são bem características, o time afundado na zona de rebaixamento desde 11ª rodada da Série B e despencando cada vez mais para o fundo do poço, até que com a derrota para o Internacional o clube assumiu de vez a lanterna da competição, atingindo um risco de 89,3% de rebaixamento. O remédio para o mal, a diretoria entendeu que não estava nas mãos de Márcio Fernandes, que apesar de ter realizado bons trabalhos de recuperação em outros clubes pelos quais já passou, o treinador não encontrou a dose correta para salvar os potiguares.

Em 15 pontos disputados pelo ABC, Fernandes conseguiu obter apenas quatro, fruto de uma vitória sobre o Brasil de Pelotas logo na estreia do técnico e um empate diante do Oeste no jogo sequente. Isso concedeu a ele um aproveitamento de 26,6% um percentual considerado muito baixo diante daquilo que o Alvinegro necessita para sonhar em escapar do rebaixamento e mostrar que não irá ser atingido pelo “efeito ioiô” no Brasileirão.

Os cálculos históricos da Série B apontam que um clube deve obter entre 45 e 47 pontos para se salvar da ameaça de rebaixamento, sendo que dentro do primeiro patamar um clube, de acordo com o site de estatísticas Chance de Gol, apresenta 50% de chance de escapar. No segundo patamar, o risco cai para em torno dos 6% apenas. Com isso, para chegar aos 30 pontos desejados dentro do universo que 51 possíveis antes de fechar a participação na atual edição do Brasileiro, o ABC terá de obter um aproveitamento que hoje é de 58%.

Existem algumas coincidências entre a atual campanha e a de 2015, apontam para o descrédito que o torcedor vem apresentando em relação a equipe abecedista que, naquele fatídico ano, também sofria com o mesmo problema ofensivo de hoje e virou do primeiro para o segundo turno com números bem semelhantes: 17 pontos, 19 jogos, 4 vitórias, 5 empates, 10 derrotas, 19 gols pró, 31 gols contra, só que o ABC era o 18º colocado na ocasião. No segundo turno o clube conseguiu somar apenas mais 15 pontos e foi rebaixado na 18ª colocação, 12 pontos atrás do Oeste, 16º colocado e que se salvou com 44 pontos.

Enquanto busca o seu salvador, o ABC vai ficar sob o comando do preparador físico Ranielle Ribeiro, que já comandou a equipe na derrota do clube para o Criciúma e que deve voltar a comandar diante do Vila Nova, sábado, na partida prevista para o Estádio Serra Dourada.

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