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Absurdo

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

Entre os tantos absurdos da Série D do Campeonato Brasileiro, um dos grandes é a atitude da direção do Bahia de Feira não permitir que o América treine na Arena Cajueiro, que tem o gramado sintético. Essa é uma atitude antidesportiva que não deveria ser permitida pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF, que, em tese, manda na competição nacional e deveria observar esse tipo de atitude. Para tentar driblar essa ação do time baiano, ontem o América fez um treino em um campo parecido, aqui em Natal.
Surpresa
O técnico do América, Moacir Júnior vem enfatizando, a todo momento, que confia no time que está entrando em campo e que esse grupo tem apresentado bons resultados. Ele tem razão. E, muito por isso, provavelmente pode escalar o mesmo time para o jogo em Feira de Santana. No entanto, alguma surpresa pode surgir. Estrategista, Moacir sabe que o jogo será diferente de todos que ele fez até aqui na Série D. Pela primeira vez, até pelo resultado aqui de Natal, 0 a 0 na Arena, o Alvirrubro poderá ser atacado com mais intensidade e, em momentos do jogo terá que mudar o estilo de propor o jogo para um estilo mais reativo, com foco nos contra-ataques velozes.
Protesto
Concordo que o torcedor abecedista tem que protestar mesmo. O desempenho do time está muito aquém do esperado e o elenco mostra deficiências de qualidade para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. No entanto, acho contraproducente atos que causem prejuízos ou danos ao patrimônio do próprio clube. Sei que os custos com a pintura nas paredes devem ter sido baixos, mas são custos e, em momentos de crise, tudo deve ser levado em consideração. Além do mais, não sei se o efeito dessas ações é bem assimilado pelo grupo de atletas. Desconheço, ou não lembro, de nenhum time que tenha dado a volta por cima após esse tipo de ato. Os protestos, principalmente em tempos de redes sociais, podem ser feitos de outras formas.
Tempo
O técnico Sérgio Soares afirmou, em entrevista, que o time do ABC não dispensará ninguém, ao menos, até o jogo contra o Santa Cruz. A opção do treinador não leva em conta apenas o fato de tentar manter a tranquilidade no grupo de atletas do Alvinegro. Ele não teve o tempo suficiente para avaliar essa equipe e poderia ser injusto com alguns atletas na hora dos cortes. Além disso, ele sabe que precisa ter o elenco para a partida em Recife. Não adiantaria mandar os jogadores embora e não ter os reforços à mão para escalar.
Momento
Nas últimas 24h dois nomes pintaram para defender os dois principais clubes de Natal. No ABC chega Moisés já contratado. No América era Alvinho, quem estava na mira do clube, apesar de ao longo do dia a relação ter esfriado. O momento atual é favorável ao jogador de Currais Novos. O atacante fez 11 gols em 16 jogos pelo Água Santa na Série A2 do Campeonato Paulista. Em 2018 foi campeão do Nordeste pelo Sampaio Corrêa atuando 11 vezes, com dois gols anotados. Já o reforço abecedista, Moisés atuou, este ano, 12 vezes pelo Aparecidense, com quatro gols marcados. Em 2018, no Paysandu, não colocou a bola nas redes nenhuma vez. A melhor fase  de Moisés aconteceu entre os anos de 2015, campeão brasileiro e 2017, no Vila Nova. Apesar disso, Moisés tem uma carreira mais sólida que a de Alvinho.
Arbitragem
A Confederação Brasileira de Futebol definiu os trios de arbitragem para os jogos de ABC e América, pelas Séries C e D do Campeonato Brasileiro, respectivamente. Para o jogo Santa Cruz x ABC o trio será alagoano: Denis Serafim apita, auxiliado por Esdras Albuquerque e Brígida Ferreira. Para o jogo do América, em Feira de Santana o trio é todo sergipano. Fábio Augusto Júnior é o “dono do apito”, auxiliado por Rodrigo Pereira e Vanessa Azevedo. Ou seja, por coincidência, teremos duas mulheres como auxiliares número 2 em jogos do Alvinegro e do Alvirrubro.
Mulheres
Por falar em mulheres na arbitragem, a Série A do Campeonato Brasileiro terá uma mulher no comando de um jogo, após 15 anos sem que isso acontecesse. A Paranaense Edina Alves apitará jogo entre CSA e Goiás. A última vez que uma mulher apitou um jogo masculino na primeira divisão foi em 2003, na partida entre Guarani e São Paulo, em Campinas. A árbitra foi  Silvia Regina, que está atuando como supervisora de VAR (árbitro de vídeo).
De lenda para lenda
Uma das lendas do automobilismo mundial, o austríaco Niki Lauda morreu aos 70 anos na segunda-feira. Ontem,  uma outra grande lenda do esporte  lamentou a perda do ex-campeão da Fórmula 1 em 1975, 1977 e 1984. Através das redes sociais, Emerson Fittipaldi prestou homenagem a um de seus grandes rivais nas provas da década de 1970. “Querido Niki, você tinha muito talento, duro nas disputas, mas sempre leal. Você, supercampeão, sua história inspirou minha família, meu filho Emmo, meus netos Pietro e Enzo. Você me inspirou quando, com tanta coragem e determinação, já voltou em Monza. Niki mais que campeão, você foi um GLADIADOR. Minhas sinceras condolências à toda sua família. Descanse em paz DEUS ABENÇOE”, escreveu o brasileiro, nas redes sociais.

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