Os suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz deram depoimento ao MP e negaram participação no crime. Eles afirmaram que naquela noite de 14 de março de 2018 foram a um bar assistir a uma partida de futebol e beber.
Atualmente presos na penitenciária federal de Porto Velho, eles falaram à Promotoria por videoconferência no dia 4 de outubro. Queiroz confirmou que esteve na casa de Lessa no condomínio Vivendas da Barra, mesmo local onde mora o presidente Bolsonaro. Quando questionado se conhecia outra pessoa no condomínio, além de Lessa, o ex-PM respondeu que não. E acrescentou. “E o presidente da República, né?”
Promotoria também quis saber por que Queiroz e Lessa procuraram parlamentares do Rio na internet. Queiroz disse que havia feito várias buscas, mas não lembrava os nomes.
Quanto ao deputado federal Marcelo Freixo, do mesmo partido e padrinho político de Marielle, o ex-PM disse que “despertava interesse por ter sido candidato a prefeito”.