O julgamento da família Thies sobre a morte de Andreia Rodrigues, em 2007, chega aos seus momentos finais. Após a réplica da promotora Ana Márcia Machado no Tribunal do Júri, os advogados de defesa da família tiveram direito à tréplica. O advogado Caio Túlio acusou o delegado Raimundo Rolim de ter mentido no inquérito sobre o caso. “Talvez na ânsia de achar um culpado pelo crime, doutor Rolim mentiu no inquérito”, disse o advogado.
Caio Túlio também comentou que questionou aos presentes no júri se alguém duvida de que dona Mariana ficou feliz com a morte da nora. “Foi dito aqui que dona Mariana ficou feliz com a morte de Andreia. Alguém duvida disso? Mas não gostar de uma pessoa é bem diferente de mandar matar”, falou.
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O advogado ainda falou que nem mesmo a acusação tem certeza se houve o uso da faca no assassinato de Andreia Rodrigues.”Nem mesmo a acusação sabe dizer se foi usada uma faca ou um facão. Isso porque não existiu essa possibilidade”, disse. “A tese do Ministério Público deixa dúvidas. E se há dúvidas, os senhores jurados já sabem o que fazer”. , concluiu o advogado.
Antes dele, o outro advogado de defesa da família Thies, Álvaro Filgueiras teve direito à tréplica e falou por 20 minutos. Ele julgou a simulação da ocultação do corpo como “palhaçada”. A simulação foi feita com o uso de um porco.
Com o final da tréplica, os jurados irão se reunir em uma sala secreta onde responderão a sete quesitos, relativos aos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, que possui três réus – Andrei, Amilton e Mariana Thies – e uma vítima – Andreia Rosangela.
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