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Aécio participa de ato do PMDB

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RUMO A 2010 - Aécio Neves participa da inauguração da exposição do PMDB

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou ontem que ter o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de volta aos quadros do partido seria “um sonho”. “O PMDB tem esse sonho. Respeitamos o seu partido [PSDB], e seu momento, mas temos o direito de sonhar com o Aécio de volta”, afirmou o peemedebista. O governador mineiro foi filiado ao PMDB até 1990.

Aécio Neves, potencial candidato à Presidência da República em 2010, esteve no início da noite de ontem na liderança no PMDB na Câmara, que prestou uma homenagem ao seu tio-avô, o ex-presidente Tancredo Neves (PMDB). O partido inaugurou um painel com a história do partido, na sala da liderança da legenda na Câmara dos Deputados.

Aécio Neves destacou que quer discutir com os peemedebistas questões relacionadas ao futuro do país e que a relação dos tucanos com os peemedebistas “é natural”. “A democracia deve muito ao PMDB. Falar do PMDB é reviver a história do país, e a minha história”, afirmou o governador de Minas Gerais.

Aécio Neves também lembrou que foi por meio dessa coalizão que ele foi eleito presidente da Câmara, em 2000. Em relação à possibilidade de um terceiro mandato consecutivo para o presidente Lula, Aécio foi taxativo ao classificar essa possibilidade como “imprópria”. “Não é o momento de tratar dessa questão”, destacou.

(Com informações do portal Congresso em Foco)

Lula volta a rejeitar a proposta que permite o terceiro mandato

Haia (AE) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ontem incômodo com a volta da proposta de terceiro mandato à cena política. Durante o vôo entre Brasília e Roterdã, na Holanda, onde desembarcou para uma viagem de quatro dias aos Países Baixos e à República Checa, Lula contou ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que autorizou a bancada do PDT a bombardear a idéia. “Eu já disse que é para parar com esse assunto”, disse Lula, segundo relato de Campos.

Em reunião com quatro senadores do PDT, na terça-feira, o presidente ameaçou brigar com o PT se companheiros de partido teimarem em mexer na Constituição para encaixar a emenda que prevê o terceiro mandato, em 2010. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estava no encontro, disse que Lula não escondeu a contrariedade. “Se o PT insistir nessa história de terceiro mandato, eu rompo com o PT”, esbravejou o presidente, segundo Cristovam.

Integrante da comitiva de Lula, Eduardo Campos afirmou que ele não repetiu o comentário hoje. Comentou, porém, que não gostou de ver o assunto ressurgir quando já estava praticamente sepultado. “Eu também sou contra o terceiro mandato e a discussão desse tema, agora, só atrapalha o governo, que vai muito bem em todos os setores”, observou Campos.

Em Brasília, ninguém na cúpula do PT levou a sério a ameaça de Lula. “É mais fácil o Corinthians ser campeão paulista do que o Lula romper com o PT”, afirmou o presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), numa referência bem-humorada ao time do presidente, desclassificado do Campeonato Paulista.

Berzoini disse que o PT não apóia o terceiro mandato e quer que as mudanças defendidas pelo partido, como o fim da reeleição, sejam aplicadas apenas para os próximos governantes, não para os atuais. “Não vamos fazer como o ex-presidente Fernando Henrique, que derrubou as regras para atender a sua conveniência partidária e permitir a reeleição”, provocou.

Nem o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que prega mais tempo no poder para Lula, ligou para a cobrança do presidente. “Se Lula sair do PT, vai para onde? Para Garanhuns?”, ironizou o deputado, numa referência à terra natal do petista. “Ele está bravo, mas eu estou muito calmo porque estou do lado do povo.”

Devanir começará a coletar na próxima semana as 171 assinaturas necessárias para apresentar proposta de emenda constitucional que prevê a ampliação do mandato do presidente, governadores, prefeitos, deputados federais, estaduais, distritais e vereadores de quatro para cinco anos. O polêmico projeto embute uma manobra: não menciona explicitamente a possibilidade de mais um mandato, mas oferece o pacote de cinco anos no cargo, acompanhado do fim da reeleição. “Ao mudar a Constituição, abrimos uma brecha para Lula pensar lá na frente se quer disputar e governar mais cinco anos”, admitiu Devanir.

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