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Agricultura, mais ação!

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João Lyra Neto
jornalista

Mesmo passada a fase da seca, que dizimou grande parte do plantio, pelo menos no Rio Grande do Norte, se prepara o Governo, pelo que foi anunciado, para efetuar um plano de ação, que atenda às necessidades do agricultor. É uma decisão a ser tomada, objetivando atender o que o Nordeste mais precisa para desenvolver os seus planos na área da agricultura. Não é novidade alguma o apoio dos bancos oficiais na assistência financeira a essa área de trabalho. No caso, o papel da Sudene, mesmo contanto com uma deficiente situação de recursos, tem investido na área empresarial. Na verdade, o Nordeste sempre precisa de ajuda, como vem fazendo o BNDES, o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil. O Crédito Agrícola era um dos meios do Banco do Brasil para ajudar a agricultor. Criado pelo presidente Getúlio Vargas, o Banco do Nordeste começou a funcionar em 1954, especialmente, para tirar a região do subdesenvolvimento.

Agora, com essa insinuação de total apoio à agricultura, os planos se renovam. É uma política de assistência pelo que se vê necessária. No Nordeste, essa assistência vai criar maiores possibilidades para o agricultor. Com as adutoras e açudes comprometidos com o abastecimento d´água, a situação se torna cada vez mais complicada. Não se sabe, para esse caso, se a irrigação seria uma solução desejável. Pelos estudos dos dirigentes e técnicos do Ministério da Agricultura será altamente positivo o que se está se desejando fazer. Ao lado dessa programação está, sem dúvida, o Ministério da Integração, outro ponto que o Governo dispõe para desenvolver o que se vai fazer pela agricultura. O Nordeste, mesmo com essa fraca posição que se apresenta, pode contar com essa indispensável ajuda. Isso, pelo que se pode concluir, é apenas um propósito do Governo que pode ser efetivamente realizado.

Mesmo com o que já se tem realizado para combater os males da seca, o Rio Grande do Norte tem condições para produzir e fornecer gêneros de primeira necessidade à população e exportar produtos para o Exterior. O problema de assistência à lavoura, pela dimensão que o Rio Grande do Norte tem, deve merecer dos órgãos públicos, ligados à agricultura maior atenção. O ministro da Agricultura tem resolvido a assistência técnica da melhor forma. Hoje os organismos que manipulam os recursos aprovados pelo Governo não atendem bem ao homem que tem a sua roça e que trabalha para ter um rendimento satisfatório. Na verdade, só nos resta esperar pelo que está sendo programado sobre esse plano de assistência à agricultura. As pragas no Sul e a seca no Nordeste merecem, realmente, atenção. São as causas principais dos desmantelos, no atendimento ao agricultor. A realização desse projeto é urgente para que o agricultor atenda as necessidades do plantio de sua roça.

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