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Agripino: “Disputa do governo das águas contra o das perdas”

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CRÍTICA - José Agripino lembra perdas como a da refinariaO senador José Agripino, presidente estadual do PFL e líder do partido no Senado, resumiu a campanha eleitoral deste ano como a disputa entre o que deu certo e o que está dando errado. Ele afirmou que neste domingo o povo do Rio Grande do Norte vai escolher entre o governo atual, que está configurado como sendo “das perdas”, e o de Garibaldi Filho, que é considerado “governo das águas”.

Agripino afirmou que no atual governo o Rio Grande do Norte acumulou perdas que emperraram o crescimento econômico e a geração de oportunidades de trabalho para o povo. O senador citou como principal exemplo a refinaria de petróleo. Apesar de o RN ser o segundo maior produtor do país, e estar em uma localização geográfica estratégica na região Nordeste, perdeu o investimento. “A refinaria foi para Pernambuco, que não produz nenhum litro de petróleo”, lamentou.

De acordo com o senador, também é inadmissível que o Rio Grande do Norte tenha ficado fora do trajeto da ferrovia Transnordestina. Ele lembrou que a ferrovia vai passar pelos Estados do Ceará e Paraíba. “Como é que ficamos de fora? Houve falta de vontade política, ou competência?”, questionou Agripino, lembrando que a governadora Wilma de Faria é aliada do presidente Lula e o senador Fernando Bezerra é o líder do governo Lula no Congresso.

Outra perda lembrada pelo senador foi a do Terminal Pesqueiro. Apesar de ter sido anunciado diversas vezes pela governadora Wilma de Faria, o investimento acabou não ficando no Rio Grande do Norte. O Governo Federal optou por construir o terminal no Estado da Paraíba. “É muita perda. Nesses três anos e meio só fizemos perder. Está na hora de dar um basta nisso”, afirmou.

Enquanto o governo atual se notabilizou pelas perdas de investimentos, Agripino lembrou que o Governo de Garibaldi Filho foi reconhecido como sendo “das águas”. O senador disse que o título é justo, por causa dos investimentos que mudaram a paisagem do semi-árido potiguar, como a construção de adutoras que levaram água de qualidade para cerca de um milhão de pessoas.

José Agripino citou ainda os investimentos feitos por Garibaldi Filho na construção de grandes reservatórios. O senador citou com mais destaque as barragens de Santa Cruz, em Apodi, e Umari, no município de Upanema. Elas tem, respectivamente, capacidade de armazenas 600 e 300 milhões de metros cúbicos de água.

“Esses reservatórios estão cheios. É um mar d’água. Uma riqueza que permite irrigar mais de 11 mil hectares de terra e gerar 50 mil postos de trabalho na região Oeste. Infelizmente não houve vontade política nem capacidade do atual governo de explorar esse potencial. A água está lá, do jeito que Garibaldi deixou”, reclamou Agripino, acrescentando que no novo governo de Garibaldi o aproveitamento das águas de Santa Cruz e Umari para irrigação será uma das prioridades.

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