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Alegria de torcedor

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Um velho amigo dos antigos rachas na praia do Forte, hoje residindo no interior de São Paulo me manda um e-mail, ávido por  outras notícias do América. Diz que está fora de Natal há oito anos, matando as saudades do seu clube quando a televisão mostra os gols, aparições que não são constantes assim. A Globo não costuma dar muita colher de chá aos times do Nordeste, reclama. Diz  que vibrou com os gols na vitória sobre a Lusa, que uma  emissora paulista mostrou. Para ele, o pior é não ter um abecedista ao seu lado para discutir, como fazia na época em que assistia aos ABC x América nos chamados “bancos de igreja” (cadeiras numeradas) do Machadão). Só mais recentemente é que passou a navegar pela Internet e se inteirar mais do futebol potiguar. Conclui o e-mail para avisar que logo mais vai acompanhar a narração de Marcos Lopes, on line,  pela rádio Globo. 

O  MAC

O Marília AC, adversário do América logo mais, está numa faixa intermediária dos clubes brasileiros. Não é dos mais novos, nem tão antigo assim. Foi fundado em abril de 1942, seu currículo ainda é pobre. No futebol paulista ostenta dois campeonatos da Série  “B”. O jogador mais famoso que passou pelo clube foi o centroavante Serginho “Chulapa”, em 1983.

Os empates

Tempos atrás, a imprensa esportiva do RN  batia muito na sucessão de empates da equipe americana  nos jogos da série “B”, principalmente porque uma vitória simples tem o mesmo peso de três empates, e que não é vantagem buscar um empate fora de casa. Em 2004, por exemplo, na 23a. rodada o América já acumulava cinco empates. Este ano, nos 23 jogos, apenas um.

Última vez

Vitória do Marília por 3×1, esse  o resultado do último confronto entre os dois times, jogo disputado naquela cidade. Em 2003, também se enfrentaram em Marília outra vez valendo a Série  “B”, vitória ainda dos paulistas por 2×0.

Estreante 

Essa vai ser a primeira vez que o Marília   enfrenta o América  no Machadão. As estatísticas mostram apenas confrontos no estádio Bento de Abreu, em Marília. Dei uma rápida pesquisada e constatei que o MAC também não veio aqui para enfrentar o ABC.

Definição

Que o futebol brasileiro (jogadores que estão por aqui) está desprovido de craques isso ninguém contesta. Basta assistir aos grandes clássicos europeus e os dos clubes brasileiros (qualquer Série). Tem muito jogo enfadonho por aqui, mesmo envolvendo os menos ruins. Por isso, o polêmico treinador Leão definiu com muita felicidade a missão atual dos treinadores brasileiros: “nós  estamos trabalhando com ponta de estoque…”

Agouro

Segundo o mestre Aurélio, a palavra  agouro tem muitas definições. Pode ser predição baseada no vôo dos pássaros, profecia, prognóstico, vaticínio e predição, mas pode ser também desgraça. Talvez, por isso que o Botafogo tenha recorrido até a uma rezadeira para fugir da seqüência de maus resultados, ainda desconfiado da velha lenda de que há coisas (ruins) que só acontecem com o Botafogo.

Agouro  (2)

Enquanto isso, na véspera do jogo contra o Botafogo o treinador Antônio Lopes (que ainda estava jejuando nas vitórias) tomou um “banho” de água  benta preparado  pela tia Glória. O fato é que, na hora da decisão nos pênaltis contra o Botafogo, William cobrou com tanta displiscência, que deu tempo o goleiro Diego, que havia saltado para o outro lado, voltar e segurar a  bola. Realmente, há coisas que só acontecem ao Botafogo.

Dor de cabeça

Depois de sensibilizar o prof. Fernando Suassuna, de que o melhor para administrar o ABC, no momento,  é um consenso, eis que Judas Tadeu topa com outro obstáculo na corrida por mais um mandato. É que o empresário Ruy Barbosa da Costa anuncia que está preparando a inscrição de uma chapa que tem ele na cabeça, e vai pra luta, em dezembro

Dor de cabeça (2)

Se bem que já não conta mais com uma empresa de peso, como era a Emserv nos anos 80, Ruy Barbosa ainda tem seus negócios,  talvez até com muito mais tempo disponível para administrar.  Seu biênio 83/84  no ABC lhe deu muito prestígio, já que o Alvinegro  tinha times bastante fortes. O  de 83 ainda está vivo na memória dos mais velhos

União dos contrários

Numa mesa onde o assunto principal era o futebol do RN, almoçavam ontem no “Camarões”, num papo animadíssimo, os “adversários” Judas Tadeu, Flávio Anselmo, Fernando Suassuna e Cid Montenegro (abecedistas) e do outro lado Aluízio Dutra e o dep. Paulinho Freire. O assunto eleição também foi comentado.

Caronismo

Se o América está apertando o cerco em cima do caronismo, por que ainda é grande o número de não pagantes no Machadão?

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