A alta pressão sobre o Oceano Atlântico, desta vez, pode provocar
ventos que chegam a até 40 nós (74 km/h) e Marinha alerta sobre risco de
navegação
#SAIBAMAIS#Esse cenário não deve se abrandar nas próximas semanas. Agosto e setembro tradicionalmente são meses que contam com maior força de ventos e rajadas, provocando também ondas que podem chegar, em alto-mar, a 4 metros de altura. No último domingo, 4, a Capitania dos Portos repassou novo alerta que também chamava atenção para ventos que poderiam chegar a 60 km/h, inicialmente estendido até esta terça-feira, 7, mas já substituído pelo alerta enviado pela Marinha ontem.
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), explica que a grande incidência de ventos nesse período do ano tem explicação científica: a maior intensidade da Alta Pressão do Atlântico Sul, uma grande área de alta pressão situada no Oceano Atlântico. “Neste período, os ventos são mais rápidos pela maior intensidade na Alta Pressão do Atlântico Sul. Para se ter uma ideia, a expectativa é que sejam registrados fenômenos de velocidade média entre 25 e 30 km/h e rajadas que variam entre 40 e 45 km/h”, afirma Gilmar Bristot, chefe de meteorologia da Emparn.
Em média, de acordo com a empresa, os ventos nesse período ultrapassam os 10 m/s (equivalente a 36 km/h). O órgão monitora o tempo na região com 18 plataformas meteorológicas, além das instalações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Bombeiros
O efeito dos fortes ventos ainda não causou grandes efeitos nos registros do Corpo de Bombeiros acerca das quedas de árvores em Natal e região metropolitana. Até as 23h59 desta segunda-feira, 5, foram registradas cinco quedas de árvores na Grande Natal. Os números da terça-feira não fizeram parte da contagem por conta dos registros não terem sido fechados até o término desta matéria.
De janeiro até julho deste ano, os Bombeiros atenderam, em Natal e Grande Natal, 350 ocorrências de quedas de árvores, número 3,58% menor que as 363 ocorrências do ano passado. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, a queda pode ser atribuída ao trabalho preventivo de poda coletiva realizado por órgãos públicos. Oitenta e quatro por cento das ocorrências foram registradas na capital potiguar, com 295 chamados até o mês passado. Ainda de acordo com os Bombeiros, a corporação tem a estrutura necessária para atender às demandas de quedas de árvores que são executadas pela população, porém acrescenta que o mais indicado é a poda de árvores conforme o inverno chega, antecipando acidentes que podem ser acarretados pela queda de troncos.
Um problema apontado pelo Corpo de Bombeiros são as ocorrências que a corporação é solicitada para remoção de árvores que não oferecem perigo iminente. A recomendação, nestes casos, é acionar a prefeitura para efetuar a poda conforme seu cronograma para a execução da tarefa.
02 de agosto: Ventos de ate 74 km/h do RN ao MA
03 de agosto: Ventos fortes de até 60 km/h do RN à BA
05 de agosto: Ventos fortes de até 61 km/h da BA ao MA (contemplando o RN)
06 de agosto: Ventos fortes de até 74 km/h de AL ao RN