A vereadora Amanda Gurgel respondeu as declarações de que será processada na Comissão de Ética em tom de mais críticas. Ao ser provocada por Adão Eridan, ela acusou os vereadores de serem “demagogos”. “Apesar de eu ser vereadora, não faço parte das pessoas que estão aqui com demagogia. Demagogos todos. O maior baderneiro que existe é ele (Adão Eridan). É condenado pela Operação Impacto. E ele vai ter que provar que eu trouxe maconha, bebida e lagosta (para os ocupantes da Câmara)”, disse Amanda Gurgel. 
O vereador Sandro Pimentel reafirmou as críticas da vereadora do PSTU e disse que o Seturn atuou na intermediação para garantir emenda onde a entidade continuaria vendendo os vale-transportes. Ainda falando para o grupo de vereadores que ela definiu como “bancada do Seturn”, Amanda destacou que a emenda apresentada na terça-feira era uma defesa do Sindicato das Empresas de Transporte. “A emenda fazia uma defesa explícita do Seturn. A bancada do Seturn existe sim aqui nessa Casa. Pode processar, estou ansiosa para receber a representação”, disse Amanda Gurgel.
Coube aos dois vereadores do PSOL, Sandro Pimentel e Marcos Antonio, subirem ao plenário para prestarem solidariedade a Amanda Gurgel. Júlia Arruda (PSB) se pronunciou sobre a sessão e classificou de “lamentável”. “Como podemos cobrar respeito por essa Casa se aqui mesmo as pessoas não se respeitam?”, disse a parlamentar do PSB. Eleika Bezerra (PSDC) também fez um discurso nesse tom e criticou a troca de acusações entre os vereadores.
