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Ambulantes driblam fiscais e trabalham sem licença

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Na tarde de ontem (15), enquanto estava no Centro da Cidade, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE encontrou ambulantes sem licenças trabalhando. É o caso de Severino Barbosa, de 43 anos, que  vende picolé há vários anos, mas não conseguiu se cadastrar junto à Semsur. “Já me flagraram e tentaram levar meus produtos. Mas eu não deixei. Eu conheço alguns deles há muito tempo, o que facilita. Essa mudança foi ruim, porque estou aqui esse tempo todo e não me cadastraram”, conta.
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Ele afirma que sustenta três filhos com o dinheiro apurado na venda de 150 picolés diários. “Trabalho todo dia aqui, das 10h até a hora que o picolé acabar”, conta. Já Aldecir Gomes, 28 anos, ambulante, conseguiu se cadastrar como volante. “Eu gostei da mudança, a gente tem menos concorrência. Quando está quente, vendo açai. Quando chove, vendo guarda-chuva”.

Outro ambulante Luciano da Costa, 38 anos, não concorda com as mudanças. “Eu queria que continuasse do jeito que está. Esses pontos que eles fizeram não cabem nada. Eu consegui me cadastrar, mas não vou ter que ficar circulando”. Gorete Moura, 43 anos, ambulante, revelou que dribla a fiscalização. “A gente fica esperando dar 16h. Estou vendendo bem menos que antigamente. Eu fazia 150 por dia, chegava ás 10h. Mas agora, vendo 70, 80. Às vezes sobra. Venho porque tenho meu ponto aqui (Av. Rio Branco)”, disse ela.

Erivaldo Camelo, 49 anos, ambulante, também adota a mesma estratégia. “Eu trabalho aqui há mais de 20 anos, mas agora fico nesses becos e no camelódromo. De vez em quando dou uma escapadinha para as avenidas. Nunca me pegaram, e eu conheço alguns deles”, contou.

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