A festa realizada pela torcida americana no desembarque da delegação em Natal, após a conquista da vaga na série A do Campeonato Brasileiro, foi proporcional ao feito do clube, que mais uma vez vai desfilar no meio da elite do futebol nacional. Era difícil se precisar o número de torcedores que lotaram todo complexo do Aeroporto Augusto Severo, mas a Polícia Militar estiva que cerca de 40 mil pessoas foram as ruas de Natal prestigiar a carreata dos heróis alvirrubros.
O vôo da Gol que trouxe a delegação de voltar a Natal, era diferente, o avião que posou por volta das 13h20 tinha uma bandeira do clube segurada por fora da janela, por um dos membros da tripulação. O gesto assanhou ainda mais os torcedores.
Depois foi a vez de se aglomeram em frente ao trio-elétrico, preparado para levar o elenco e a diretoria na carreata da vitória, onde os atletas foram ovacionados como verdadeiros deuses. Um dos primeiros a subir no veículo foi o meia Souza, recebido aos gritos de: “ei, ei, ei! O Souza é nosso Rei!”, que o jogador retribuiu com sorrisos e beijos no escudo do clube.
A recepção a Kobayashi foi com o tradicional: “Uh! É Kobayashi…” e o goleiro Fabiano a um grito que se tornou tradicional desde o ano passado: Ão, ão, ão! Fabiano é paredão…”. Todos esses atletas possuem uma história de devoção com a torcida, mas um deles, em especial, consagrou seu nome como um dos grandes símbolos dessa conquista, Max, e, de quebra, entrou definitivamente para história do clube depois de marcar o gol salvador contra o Atlético Mineiro.
“Só pensava na festa que estava sendo montada na cidade. Se a do ano passado, quando subimos da série C para B a comemoração já foi grande, a desse ano bateu todas as expectativas. É muito bonito ver a manifestação dos torcedores”, disse o goleiro Fabiano.
Robson já sabia da maratona que esperava a delegação até a Praça Cívica. “Serão mais de quatro horas para chegar até lá. No ano passado foram mais ou menos isso, mas não tem nada, o que vale é a festa”, ressaltou. A carreata do aeroporto até a Praça Cívica demorou cinco horas e meia.