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AMÉRICA – O Paredão americano

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FESTA NA VOLTA - Já em Natal, Fabiano não escondeu a alegria e comemorou junto com familiares e com os torcedores em cima do trio elétricoA frase é de autoria desconhecida, mas ela se aplica muito bem a equipe americana: “Todo grande time começa por um grande goleiro”. Se os jogadores de linha têm méritos por fazerem os gols que levaram o clube a essa grande conquista, estes terão de ser divididos com Fabiano que, debaixo das traves, fez o possível e, às vezes, até o impossível para garantir as jornadas vitoriosas do Alvirrubro.

O América que nos últimos anos vêm se notabilizando por possuir grandes goleiros, em 2005 e 2006 não fugiu a regra. Fabiano foi mais um a conquistar o respeito da torcida e ser encarado como herói de conquistas importantes como o acesso da série C para B e a campanha rumo a primeira divisão.

“A responsabilidade só faz aumentar, se em 2005 fui bem e junto com os meus companheiros consegui colocar o América na série B, a campanha desse ano já foi mais difícil, devido ao nível de confiança conquistada e que eu não podia deixar cair. Se ficar no América para o próximo ano, sei que as exigências serão ainda maiores. Na vida de goleiro é necessário se matar um leão por dia”, disse.

Fabiano acha que a política da diretoria em manter boa parte do elenco do ano passado serviu para trilhar o caminho do sucesso na temporada de 2006. “A nossa defesa é a mesma que atuou na série C, os jogadores que chegaram encontraram um ambiente de união e vieram com intuito de lutar pelo acesso. As cabeças que ficaram da série C souberam transmitir o objetivo de galgar algo mais este ano”, salientou. “Quando aceitei deixar São Paulo e vir para o América, foi pelo fato de ter sido seduzido pelo objetivo do clube, que naquela altura queria voltar ao meio dos grandes. Assim que cheguei, também disse ao nosso presidente que estava aqui para lutar pelo acesso e não apenas participar do campeonato”, ressaltou o goleiro.

Lembrando uma frase dita por um de seus treinadores das categorias de base: “O homem é do tamanho do seu sonho. A semana do primeiro jogo com o Paulista foi traumática, perdemos o nosso companheiro Helder e também ficamos sensibilizados pelo sofrimento do Eduardo, que perdeu a mãe logo em seguida. Mesmo sem condições emocionais, fomos a campo e vencemos aquela partida. Uma derrota ali poderia mudar toda situação, já que vínhamos de duas derrotas e o Roberval Davino poderia cair. Mas graças a Deus deu tudo certo e depois do jogo fiquei aos prantos no vestiário, chorando como criança”, revelou.

Mas foi no confronto contra o Ituano, em São Paulo, que o goleiro teve a sinalização divina de que a campanha do América seria vitoriosa. “A partida estava muito difícil, estávamos com dois jogadores a menos e cheio de desfalques. Quando ocorreu a falta na entrada da área e Leandro Sena pegou na bola para bater, fechei os olhos e falei com Deus. Senhor eu quero que me dê um sinal. Se essa bola entrar tu estarás me dizendo que vamos lutar pela vaga”. Fabiano disse que quando abriu os olhos e viu a comemoração do gol, teve a certeza do sucesso antecipado.

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