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América sofrerá modificações para o jogo contra o Corinthians

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JOGADORES - Souza ainda não sabe se joga, já Arlon só deve estrear em Recife

As decisão de modificar a equipe do América para enfrentar o Corinthians, domingo, no Machadão, está madura na cabeça do treinador Lori Sandri. Ele até já testou o esboço do time que deverá mandar a campo no treino coletivo realizado ontem pela manhã, no CT de Parnamirim. As novidades foram as presenças de Thiago Gomes formando a linha de três zagueiros ao lado de Márcio Santos e Edson Borges, bem como Berg, atuando no meio-campo, fazendo a função de Souza.

A novidade de ontem no CT foi a presença do novo reforço, o atacante Arlon que chegou na madrugada de terça-feira participou com Souza de alguns trabalhos físicos e depois a dupla se limitou a dar voltas em torno do campo. O atacante não terá condições de enfrentar o Corinthians, mas está confiante que poderá estrear diante do Sport, na Ilha do Retiro.

“Trouxe minha documentação mas o supervisor falou que a liberação dará um pouco mais de trabalho, uma vez que o Paulista terá de me devolver ao São Paulo que depois vai liberar o empréstimo para o América”, disse Arlon, que possui uma cláusula contratual impedindo o clube potiguar de escalá-lo contra o Tricolor paulista. “Isso é uma praxe no São Paulo, os atletas pertencentes ao clube não podem atuar contra o São Paulo”, explica.

Souza vem trabalhando fisicamente, não reclama de dores mais não quer se apressar na resposta se enfrentará ou não o Corinthians. “A vontade de jogar é muito grande, venho trabalhando dentro dos meus limites e me sentindo bem, porém, não quero deixar que o desejo de ajudar os companheiros em campo interfira na minha decisão. Caso tente apressar as coisas e a contusão volte a se manifestar será pior para todos”, ressaltou o camisa dez.

Explicação

O vice-presidente de futebol, Ricardo Bezerra, ontem explicou a situação do atacante argentino Astudillo. Segundo ele o jogador realmente está fora dos planos americanos para disputa da série A, mas isso não quer dizer que o atleta venha sendo discriminado no clube. “Nós estamos enfrentando dificuldade de negociar com o atleta, que além da barreira da língua desconhece a legislação trabalhista no Brasil. Queremos que o empresário dele venha a Natal para resolvermos a situação. Acho que dessa forma será mais fácil”, afirmou Bezerra.

Comunicação é a ordem no Corinthians

(AE) – O Corinthians descobriu o motivo pelo qual deixou escapar  as vitórias diante de Atlético/MG (0 a 0) e Santos (1 a 1), nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro: faltou comunicação entre os jogadores.

Para que isso não se repita, a ordem é que todos falem dentro de campo. “Futebol muitas vezes se ganha na garganta. Temos de falar, nos comunicar, para vencer os jogos”, avisou o zagueiro e capitão Betão, o jogador do Corinthians que mais solta a voz em campo. “Nem que seja apenas para dizer toca aqui, olha o ladrão.” O goleiro Felipe endossa as palavras do companheiro.

“Deixamos a desejar nos últimos jogos pela falta de conversa. E, às vezes, uma palavra faz com que a equipe evite tomar um gol”, admitiu.  Bom baiano, cheio de prova, Felipe só não admite abusos na hora das conversas. “Temos de saber como vamos falar. Tem jogador que recebe uma bronca com 10 minutos e não rende nada nos outros 80 do jogo”, disse Felipe. “E se for só para ficar  xingando o tempo todo é melhor que fique calado.” 

Por características pessoais, muitos jogadores do atual elenco corintiano falam pouco e nem abrem a boca durante os jogos.

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