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Ana Ubarana: “Fortalecemos a cadeia produtiva”

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O caderno Motores do Desenvolvimento do RN traz um bate-papo com Ana Ubarana, Gestora dos Projetos de Economia Criativa do Sebrae/RN.
Ana Ubara, do projeto Economia Criativa comemora resultados
Ana Ubara, do projeto Economia Criativa comemora resultados
#SAIBAMAIS#
O que é a economia criativa e como ela surgiu?
O termo indústria criativa surgiu no início década de 1990 na Austrália e, em 1994, surgiu o termo Economia Criativa na Inglaterra. Ela surgiu com o objetivo de fomentar atividades que geram valor econômico a partir da criatividade e experiências. Com ênfase na valorização do que é intangível.
Qual sua importância para a economia geral do Estado?
Tem relevância para a economia geral do Estado porque promove e gera novas abordagens e modelos de atuação. Gera receitas, fortalece e ajuda a divulgar a identidade e cultura locais. Também apresenta um viés de sustentabilidade e economia colaborativa.
De que maneira o Sebrae/RN atua para disseminar a economia criativa e como se dá a aceitação?
Atualmente, o Sebrae/RN trabalha a economia criativa por meio de projetos para atender as micro e pequenas empresas do setor, com foco em orientação empresarial, consultorias para desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, apoio para participação em feiras e apoio financeiro para custear parte das despesas dos projetos contemplados no Edital de Economia Criativa, que já está no quinto ano.
É possível traçar um perfil de quem adere a esse segmento?
O segmento de Economia Criativa é muito vasto, inclui do patrimônio histórico, gastronomia, moda, design, artes cênicas, audiovisual, música até o desenvolvimento de games. Para o projeto que trabalhamos no Sebrae, a ênfase é no setor cultural. No projeto de Economia Criativa, o foco é artesanato, artes cênicas, dança, audiovisual, artes visuais, música e editoração. Embora também tenhamos projetos que atendem startups, projetos focados na cadeia da moda.
Quanto o Sebrae/RN já investiu na economia criativa e quais são os reflexos desse investimento?
Esse ano só o Edital de Economia Criativa vai investir R$ 500 mil para fomentar 41 projetos. Só com os editais, já investimos R$ 1,5 milhão ao longo de cinco anos. Esses investimentos têm reflexo significativo ao auxiliar a viabilização de projetos nas diversas áreas culturais. Incentivamos e fortalecemos o desenvolvimento de novos projetos e produtos que chegam a ser comercializados. Fortalecemos a cadeia produtiva, pois para realização de um evento, são envolvidos diversos profissionais relacionados à economia criativa. Além dos Editais, as demais ações promovem maior demanda, quando apoiamos a melhoria do design do produto; aumento de vendas ao apoiar a participação em feiras, melhoria do processo de gestão a partir das orientações, palestras e consultorias.
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