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Analista destaca risco de radicalismos

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São Paulo (AE) – A combinação de desencanto com a democracia e rejeição aos políticos pode abrir espaço para radicalismos ou líderes autoritários na eleição de 2018? Para Rupak Patitunda, um dos responsáveis pela pesquisa do instituto Ipsos, a resposta é sim. Mas o próprio levantamento indica que a população não espera que seus problemas sejam resolvidos por um regime de força.

#SAIBAMAIS#”Testamos três frases na pesquisa, e cada uma indicaria uma solução institucional para o problema da crise política”, relatou Patitunda. “A primeira é ‘colocar no poder líderes fortes para instituir a ordem’, que seria a solução pelo Executivo. A segunda frase, ‘criar regras firmes contra políticos corruptos’, significaria uma solução legislativa. A terceira, ‘aplicar efetivamente as regras já existentes contra corrupção’, significaria uma solução de fiscalização. Dentre todas a solução mais apontada não vem do Executivo, mas da criação de mecanismos legais.”

Para o analista do Ipsos, “o problema está nas regras, não na aplicação das regras ou na ausência de lideranças”. Patitunda vê como um “nó a ser desatado” o fato de as esperadas mudanças legais para ampliar o combate à corrupção necessitarem de aprovação do Congresso, “uma instituição cuja imagem foi muito afetada pelas investigações da Operação Lava Jato”.

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