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Animosidade crescente

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Se começou em um ambiente de pacificação, na medida em que se aproxima a passagem do governo, piora o clima de animosidade na transição entre os auxiliares do atual governador, Robinson Faria, e da governadora eleita, Fátima Bezerra. Quem está para assumir o poder, ensaia um discurso de “herança maldita”. Quem arruma as gavetas para sair, aponta despreparo e falta de planejamento da equipe que ficará no comando.

Permanência no Ipern
O presidente do Ipern (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte), José Marlúcio Diógenes Paiva, negou que tenha intenção de deixar o cargo antes do encerramento do atual governo. Ele assegurou que ficará até o dia primeiro de janeiro, quando toma posse a governadora eleita, Fátima Bezerra.

Pagamento dos servidores
O prefeito Álvaro Dias (MDB) usou as redes sociais para destacar o pagamento em dia dos servidores municipais. “Completamos o pagamento de 100% da folha do funcionalismo [municipal]. Dinheiro estará disponível nas contas hoje [ontem] à noite. No dia 30, havíamos pago 95% da folha. Continuamos com o compromisso  de priorizar os servidores dentro das condições financeiras do município”, disse.

Entrega do cargo
O secretário estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas),  Vágner Araújo, deixou o governo. Ele acumulava o cargo com a coordenação do programa Governo Cidadão, que executa projetos financiados com recursos do Banco Mundial. Por indicação do deputado Fábio Faria (PSD), vai para uma diretoria dos Correios. Vágner Araújo tem a expectativa de permanecer neste cargo após o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tomar posse.

Parlamentares da Legislatura e do Ano
Os jornalista que integram o Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa elegeram o deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) como o parlamentar da Legislatura. Ele teve 26 votos, de um total de 36. O deputado Hermano Morais foi escolhido como Parlamentar do Ano, também pelos que formam o Comitê, com 24 votos. Discussão do orçamento A Assembleia Legislativa deve intensificar, na próxima semana, a discussão do projeto da Lei Orçamentária Anual. Deverão ser negociadas mudanças, em relação ao projeto original enviado pelo atual governo, com a equipe de transição.

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O nome do escolhido para o comando da Secretaria de Planejamento e Finanças deverá se anunciado na próxima semana. O economista Aldemir Freire continua como o mais cotado.

Diálogo com as bancadas
Ao conceder entrevista à TV  Brasil, o presidente Michel Temer afirmou que o Congresso Nacional tem consciência da necessidade mais urgentes do país. “Não vai atrapalhar; vai aprovar o que for importante para o Brasil”, disse. Michel Temer destacou que Jair Bolsonaro já está conversando com as bancadas partidárias. Mesmo os novos parlamentares, que nunca foram políticos, “logo se aclimatarão e votarão positivamente ao que interessa ao povo brasileiro”, avaliou.
Alarmistas desmentidos
O presidente Michel Temer disse que os alarmistas foram desmentidos pelos fatos ao longo do processo eleitoral e após a escolha do sucessor. Ele disse que “erraram profundamente” os que apostaram numa crise cambial e outras situações negativas no Brasil. “Não pode ter dados falsos, [não pode ter]  alarmismo só em função das eleições”, reclamou. Segundo ele, as reformas feitas em seu governo trouxeram credibilidade para a economia e para o país. Ele citou o fato de a Bolsa de Valores ter chegado a quase 88 mil pontos, máxima histórica.
Apoio às reformas
O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse que a bancada tucana vai apoiar as propostas do governo Jair Bolsonaro que coincidirem com a pauta do partido. “O governo Bolsonaro vai ter apoio para tudo aquilo que for agenda tucana”, afirmou, depois do encontro dos parlamentares do PSDB com o presidente eleito. Segundo o deputado, as reformas unem o PSDB e Bolsonaro. “Reforma tributária, reforma da Previdência, pacto federativo, redução da máquina pública são temas que foram debatidos, e é isso que ele deseja”, afirmou.
Ajuda para governar
Conforme relato do líder do PSDB, deputado Nilson Leitão, o presidente eleito pediu ajuda para governar. “Ele quer ajuda da bancada tucana naquilo que nos conforta em colaborar. Ele deixou claro que o PSDB entra e sai desta reunião com a consciência de que precisa ajudar o Brasil e que não precisa estar dentro do governo para isso”, disse.

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