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Apagão da era Dilma deixa Natal quatro horas no escuro

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Nicola Pamplona – Agência Estado

Rio (AE) – Brasileiros de oito Estados do Nordeste enfrentaram transtornos na madrugada de por causa de uma falha no sistema de transmissão de energia, que deixou 46 milhões sem luz. A interrupção no fornecimento começou por volta de 0h30 e provocou caos em serviços públicos e hospitais, além de paralisar as atividades do principal polo petroquímico do País, na Bahia. O governo ainda não sabe as causas do apagão. Ex-ministra de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff determinou às autoridades do setor que tomem providências imediatas para descobrir as causas e evitar a repetição do problema. Avaliações preliminares apontam para uma falha no sistema de proteção da subestação Luiz Gonzaga, operada pela Chesf, em Pernambuco.

Rua da Fundição, no Recife, no início da madrugada: apenas a torre de telefonia celular podia ser vista em meio à escuridão da noiteRua da Fundição, no Recife, no início da madrugada: apenas a torre de telefonia celular podia ser vista em meio à escuridão da noiteSegundo a Chesf, à 0h08 de sexta-feira um equipamento chamado cartela desligou uma das linhas de transmissão que ligam a subestação Luiz Gonzaga ao município de Sobradinho (BA). Às 0h21, outras cinco linhas no mesmo trajeto também foram desligadas, provocando um efeito cascata que interrompeu o suprimento de toda a Região Nordeste, com a exceção do Maranhão.

Na próxima segunda-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reúne com a Chesf para discutir as causas do incidente. O objetivo é descobrir por que o equipamento foi acionado, desligando a primeira linha. A hipótese de falha humana está praticamente descartada. E não havia chuvas ou raios na região.

A Chesf informou que o suprimento começou a ser restabelecido à 1h10, primeiro em Fortaleza. Natal foi a capital que ficou mais tempo no escuro: a energia só foi religada a partir das 4h10. Às 4h37, diz a empresa, todos os consumidores já recebiam eletricidade. Ao todo, 8 mil megawatts (MW) de carga foram desligados durante a noite. “Foi um evento considerado raro”, afirmou o superintendente de operação da Chesf, João Henrique Franklin, em nota. O governo evitou usar o termo “apagão” para definir o incidente. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, preferiu a expressão “interrupção temporária de energia”. Para a presidente da República, a palavra apagão denota falta de capacidade de gerar energia, como ocorreu durante o racionamento de 2001.

Consumo

Agora, não há falta de água nos reservatórios como em 2001, mas especialistas alegam que falta investimento em modernização e manutenção do sistema de transmissão, principalmente diante do crescimento do consumo nos últimos anos – segundo a Empresa de Pesquisa Energética, a Região Nordeste teve o maior crescimento de consumo entre as regiões brasileiras em 2010, de 8,8%, ante uma média nacional de 7,8%.

Em novembro de 2009, a queda de linhas de transmissão que transportam a energia de Itaipu deixou 18 Estados sem luz. Na época, o governo atribuiu a questão ao mau tempo, mas determinou que Furnas trocasse equipamentos de proteção antigos, que teriam contribuído para aumentar a dimensão do problema.

O ONS alegou que não teria como evitar o efeito cascata no Nordeste após a queda das cinco linhas de transmissão, que transportam energia de grandes hidrelétricas da região. Segundo o ONS, os sistemas de proteção desligaram outras linhas por causa da grande oscilação de tensão na rede local. A avaliação é que o sistema de isolamento funcionou corretamente, ao evitar interrupções de energia em outras regiões.

Apagão, não

Na avaliação do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, o problema pode estar ligado mesmo à falha técnica e não humana.  Para ele, o episódio está atrelado à complexidade e à dimensão do sistema elétrico nacional e, diante disso, é possível que não se repita. “Não vai se repetir. Isso reflete a complexidade e a dimensão do setor de transmissão elétrico brasileiro. E a hora em que ele ocorreu indica claramente que é um problema técnico, porque é uma hora em que a demanda está diminuindo gradativamente”.

O especialista disse que a ocorrência não pode ser chamada de apagão em função do horário em que foi registrada. Castro descartou a possibilidade de que ocorra problema semelhante durante a Copa do Mundo de 2014 ou as Olimpíadas de 2016. “Não é apagão. Aconteceu às 23 horas. Isso é hora que não tem problema”. Segundo Castro, não houve pressão de demanda e, além disso, o fornecimento de energia foi retomado menos de quatro horas depois para os 4 milhões de pessoas afetados na região.

Dilma e Lobão divergem sobre apagão

Leonencio Nossa – Agência Estado

Brasília (AE) – A presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram avaliações diferentes sobre o apagão ocorrido na madrugada no Nordeste. Pela manhã, Lobão minimizou o problema, afirmando em entrevista que houve apenas uma “perda temporária de energia”. Horas depois, a presidente afirmou por meio do porta-voz, Rodrigo Baena, que o caso a deixou preocupada. “A presidenta de nenhuma forma minimizou o problema, tanto que pediu à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que reforçasse as fiscalizações”, disse Baena. Minutos depois da entrevista do porta-voz, por volta de 17 horas, o Planalto sofreu uma queda de energia que durou cerca de um minuto.

Dilma foi informada do apagão no Nordeste ainda de madrugada, antes de ir para o Planalto, relataram fontes do governo. Ela mandou chamar Lobão em seu gabinete. Na conversa, no início da manhã, ela pediu que o ministro explicasse ao público o que havia ocorrido. O episódio causou constrangimentos no governo, formado por apadrinhados políticos, avaliaram as fontes. Ministra de Minas e Energia no primeiro mandato do governo Lula, Dilma foi aconselhada a colocar no comando da pasta Edison Lobão, que pertence ao grupo do senador José Sarney (PMDB-AP).

O Planalto ressaltou que o apagão não vai alterar o quadro de preenchimento de cargos do setor elétrico. “Não tenho informação sobre isso”, disse o porta-voz Rodrigo Baena a uma pergunta se a que da energia no Nordeste iria alterar o cronograma de indicações. Horas antes do apagão, no final da tarde de quinta-feira, o governo anunciou como novo presidente de Furnas Flávio Decat, ligado a Sarney e citado nas gravações da Operação Boi Barrica da Polícia Federal. Havia previsão de o Planalto anunciar na tarde de ontem o nome que presidirá a Eletrobras.

Baena disse que a presidente determinou pela manhã à Aneel o reforço da fiscalização preventiva das empresas do setor. O porta-voz disse que a presidente determinou ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que cobre das empresas de energia o reforço na manutenção dos serviços. Dilma foi informada do apagão logo após o ocorrido, ainda durante a madrugada, e pela manhã começou a conversar sobre o problema por telefone com técnicos do governo e da área de energia. Ela conversou pessoalmente com Lobão no palácio.

Causa provável

A falha do sistema de proteção de uma subestação de energia no interior de Pernambuco é a causa mais provável para o primeiro apagão elétrico do governo Dilma Rousseff. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, convocou uma reunião para a próxima segunda-feira onde espera ter um “diagnóstico absolutamente completo” sobre o que gerou o problema que deixou sem luz, por cinco horas, oito Estados do Nordeste na madrugada de sexta-feira. “Não temos ainda uma causa definitiva para demonstrar as razões originais do desligamento, mas imaginamos como provável causa a falha no sistema de proteção na subestação de São Luiz Gonzaga”, afirmou o ministro na manhã de ontem, depois que o sistema voltou a operar plenamente.

Lobão passou a madrugada em contato com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) – estatal responsável por parte do fornecimento de energia da região – para tentar identificar as razões que levaram ao apagão.

Avaliações preliminares indicam que um dispositivo eletrônico da subestação em Pernambuco parou de funcionar nos primeiros minutos da madrugada, o que derrubou um dos circuitos de transmissão de energia da unidade. Quando funcionários do local tentaram religar o sistema o segundo circuito também caiu, suspendendo a ligação com a usina de Sobradinho. Diante da oscilação, dispositivos de proteção do restante do sistema elétrico nordestino desligaram automaticamente, o que gerou o blecaute.

Segundo o ministro, não houve sobrecarga do sistema e apesar da queda de energia ter ocorrido depois da tentativa de religamento do circuito por funcionários da subestação, o governo não trabalha, a princípio, com a hipótese de erro humano Lobão também negou que a falha possa ter ocorrido por uso de equipamento velho. “O equipamento é razoavelmente atualizado e moderno, ele não está obsoleto”, disse. Ainda não há estimativas sobre prejuízos provocados pelo incidente.

O acidente de sexta-feira relembra o apagão ocorrido em novembro de 2009, quando uma tempestade no interior de São Paulo provocou a interrupção na transmissão da energia vinda de Itaipu, gerando um efeito dominó que deixou às escuras por quatro horas 70 milhões de pessoas em 18 Estados do País. Irritado, o ministro evitou classificar o incidente como um apagão, preferindo um eufemismo. “Não houve apagão, houve uma interrupção temporária de energia elétrica”, disse. Lobão também era titular de Minas e Energia em 2009.

Parque da Ford funciona normalmente

Salvador (AE) – As 27 empresas do complexo industrial da Ford, onde são fabricados os veículos Fiesta e Ecosport,  operam normalmente na manhã de ontem. De acordo com a assessoria da empresa, a interrupção no fornecimento e energia fez com que a montadora deixasse de produzir 400 automóveis – a planta tem capacidade para montar 912 carros diariamente. Segundo a empresa, está sendo previsto um plano alternativo para que a programação seja cumprida.

Além de passar parte da noite sem energia elétrica, algumas regiões da Bahia sofreram com a interrupção de abastecimento de água. O trecho do litoral norte baiano entre as praias de Abrantes e Arembepe, no município de Camaçari, passou o dia sem água, bem como parte da região de Feira de Santana, o segundo maior município baiano. Nos dois casos, houve problemas nas máquinas que fazem o bombeamento da água aos canais de distribuição, por causa do apagão. Segundo a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), os reparos estão sendo feitos e o fornecimento deve ser normalizado no fim de semana.

Já em Salvador, cerca de metade da população enfrentou problemas com o fornecimento de água durante todo o dia, mas o motivo – a quebra de uma peça chamada ventosa na adutora da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) na BR-324, principal rodovia da Bahia – não parece relacionado ao apagão, segundo a Embasa.

A empresa informou que o conserto da peça foi concluído no início da tarde e que o abastecimento deveria voltar ao normal na noite passada.

Falta de energia causa transtornos na Bahia

Salvador (AE) – As estimadas 50 mil pessoas que ainda descansavam do animado show do grupo Jota Quest e aguardavam pela principal atração da noite no Festival de Verão de Salvador, a cantora Ivete Sangalo, foram surpreendidas pela repentina queda de energia, às 23h20 (0h20 no horário de Brasília), no Parque de Exposições, nas proximidades do aeroporto internacional. Geradores garantiram a iluminação nos pontos de maior concentração de pessoas, mas a plateia chegou a ensaiar vaias à organização do evento, acreditando que o problema era local.

Geradores garantiram o suprimento de energia elétrica durante o show da cantora Ivete Sangalo no Festival de Verão em SalvadorGeradores garantiram o suprimento de energia elétrica durante o show da cantora Ivete Sangalo no Festival de Verão em SalvadorPoucos minutos e muitos telefonemas e mensagens por celular depois, porém, ficou claro que o atraso de mais de uma hora no show da artista baiana tinha um motivo muito maior: o apagão que atingia oito dos nove Estados nordestinos – apenas o Maranhão não sofreu queda no abastecimento de energia. Só quando a organização do evento notou que a energia demoraria a ser restabelecida que o show de Ivete foi autorizado, abastecido por geradores. “Faço no escuro, mesmo!”, gritou a cantora, no início, para delírio dos fãs.

No maior Estado nordestino, a Bahia, apenas três dos 417 municípios – Juazeiro, Senhor do Bonfim e Jacobina, localizados no norte – não foram afetados. Segundo a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), das 4,8 milhões de unidades receptoras de energia elétrica no Estado, 4,2 milhões (87,5%) tiveram cortes de abastecimento. A eletricidade foi restabelecida entre as 0h48 e as 3h36, no sentido norte-sul do Estado.

O prejuízo causado pelo corte na energia ainda não pode ser calculado, mas estima-se que a maior parte seja registrada no Polo Industrial de Camaçari, maior complexo industrial integrado do hemisfério sul e responsável por um terço do PIB da Bahia. Durante pelo menos 12 horas, a maioria das 90 empresas instaladas na área teve as atividades paralisadas.

Segundo o presidente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), entidade que congrega as empresas da região, e vice-presidente da Braskem, Manoel Carnaúba, a queda no fornecimento de energia por mais de duas horas seguidas fez com que o maquinário tivesse de ser desligado, automaticamente, pelos sistemas de segurança das indústrias – em especial as das 42 que compõem o polo petroquímico.

De acordo com ele, não houve acidentes relacionados à queda de fornecimento de energia, nem vazamentos de produtos químicos, por causa dos sistemas de emergência, mas a cadeia produtiva foi comprometida pela longa interrupção do fornecimento de suprimentos, como gases e vapor, às máquinas. Carnaúba afirma que os funcionários dos setores administrativos das empresas da área, 3,5 mil pessoas, de um total de 15 mil empregados, foram dispensados, assim como a maioria dos 20 mil colaboradores terceirizados das empresas. Apenas os trabalhadores da produção foram convocados, para tentar restabelecer os sistemas. A expectativa é de que as empresas consigam fazer uma estimativa dos prejuízos causados pelo apagão neste sábado.

Hospital vive madrugada de caos

Monica Bernardes – Agência Estado

Recife – O apagão elétrico que atingiu sete Estados causou transtornos no trânsito, nos sistemas de informação e funcionamento de hospitais e bancos (privados e públicos), na operação do metrô, na rede de abastecimento de água e em dezenas de outros serviços. Em todos os 185 municípios pernambucanos, houve falta de energia de acordo com informações da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – em períodos que variaram de três a cinco horas. No Recife, a escuridão pegou muita gente no caminho de casa e provocou pânico depois que boatos sobre assaltos chegaram a bairros boêmios.

Paradas de ônibus do Cais de Santa Rita são iluminadas pelos faróis de ônibus.  Passageiros tiveram difuldades na volta para casaParadas de ônibus do Cais de Santa Rita são iluminadas pelos faróis de ônibus. Passageiros tiveram difuldades na volta para casaMuitos dos problemas continuaram mesmo depois do restabelecimento do serviço e seguiram por praticamente toda a sexta-feira. No interior do Estado, pelo menos dez cidades sofreram com o desabastecimento de água provocado por danos em adutoras. Na região metropolitana do Recife, houve queima de algumas peças no Sistema Pirapama, atingindo 14 bairros de Recife e Jaboatão dos Guararapes. As redes de telefonia e internet também apresentam instabilidades em parte dos bairros da capital. De acordo com a Companhia de Trânsito de Transporte Urbano do Recife (CTTU), 30% da sinalização semafórica foi danificada pelo apagão.

Sem poder usar ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado e com uma temperatura média de 30°C, milhares de pernambucanos procuraram a brisa da noite, nas varandas de casas e apartamentos para tentar dormir.

No Hospital da Restauração, a maior unidade pública de emergência do Nordeste, localizada na região central do Recife, médicos e enfermeiros fizeram mutirões para garantir o atendimento e a estabilidade de pacientes. O gerador do hospital só conseguiu manter a energia na área da emergência e em alguns setores da pediatria e neurologia e salas de cirurgia. Alguns pacientes que respiravam com a ajuda de aparelhos tiveram de ser socorridos às pressas com o uso de balões mecânicos, operados manualmente por enfermeiras e auxiliares.

A dona de casa Claudete Gomes, de 56 anos, acompanhou o drama dos profissionais e pacientes. “Meu filho tinha acabado de ser operado e estava sendo colocado na enfermaria quando tudo ficou escuro. Eu vi as enfermeiras correndo para salvar a vida de adultos e crianças porque os respiradores pararam (de funcionar). Foi um tumulto muito grande. Eles fizeram um verdadeiro milagre”, afirmou. A energia só foi restabelecida no hospital por volta das 4 horas.

No Instituto Médico-Legal (IML), os veículos responsáveis pela remoção dos corpos passaram a madrugada no pátio da instituição porque não havia comunicação com o Centro de Operações da Defesa Social (Ciods). O mesmo problema atingiu parte da frota do Corpo de Bombeiros. O faxineiro Elias Ferreira, de 43 anos, decidiu ir pessoalmente ao IML para informar sobre a existência de um corpo nas proximidades de sua residência, localizada no bairro de Santo Amaro, a menos de um quilômetro do IML.

“Meu vizinho se envolveu em uma briga e acabou sendo morto na frente de casa. A esposa dele entrou em desespero e a gente só queria que levassem o corpo, mas não consegui porque disseram que só podiam fazer a remoção depois que conseguissem falar com o Ciods”, disse Ferreira. O corpo foi recolhido no início da manhã, quase dez horas após o falecimento da vítima.

No início da manhã, o Procon-PE registrou um grande número de ligações de pessoas que buscavam informações sobre como proceder diante da queima de aparelhos elétricos e eletrônicos.

Maceió fica sem abastecimento durante  manhã

Maceió (AE) – O apagão elétrico  provocou problemas no trânsito, com praticamente todos os semáforos desligados, estragos em equipamentos elétricos e eletrodomésticos, e no abastecimento de água em Alagoas. Praticamente todos os bairros de Maceió registraram falta de água durante a manhã. O abastecimento foi interrompido, segundo a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), por causa da queda no sistema elétrico que atingiu Alagoas, na noite passada. A pane no sistema danificou equipamentos da Companhia, paralisando estações elevatórias, de tratamento e sistemas de distribuição de água.

Em Maceió, todos os sistemas de abastecimento foram afetados. O sistema Catolé-Cardoso, que abastece praticamente toda parte alta da capital, mesmo com a energia restabelecida ainda não pode retornar à operação porque houve danos em seus equipamentos elétricos. Técnicos da Casal estão trabalhando na recuperação, mas ainda não há previsão de quando o serviço seja concluído.

Em consequência desses problemas causados pela suspensão no fornecimento de energia, o abastecimento de Maceió se encontrava prejudicado, principalmente na região que vai do Centro ao Pontal da Barra e na parte alta da cidade, desde o Farol até a Gruta de Lourdes e adjacências, disse um funcionário da companhia.

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