sexta-feira, 19 de abril, 2024
28.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil ‘deu aula’ de futebol no segundo tempo

- Publicidade -

Apesar de a seleção brasileira só ter conseguido os dois gols que
garantiram a vitória sobre a Costa Rica nos acréscimos, o técnico Tite
considera que a equipe “deu aula” de futebol na etapa final do confronto
deste sábado, em São Petersburgo. Para ele, o time nacional exibiu
volume de jogo contra um adversário que jogou trancado atrás, soube
controlar a ansiedade e teve paciência até chegar ao gol.

Com todos os 23 jogadores à disposição, o técnico da Seleção Brasileira, Tite só precisa avaliar quais os 11 mais indicados para enfrentar a Costa Rica, nesta sexta-feira

#SAIBAMAIS#Questionado pelo Estado na entrevista coletiva sobre a ansiedade dos
jogadores e a pressa em decidir, o treinador respondeu: “No primeiro
tempo eu concordo; no segundo deu aula”. Em sua análise o time jogou um
“grande segundo tempo”, teve volume e fez o goleiro costarriquenho
trabalhar bastante: “O primeiro tempo teve um início nervoso, errando
passe. Depois, o Navas jogou muito”.

Para Tite, o sofrimento da seleção brasileira nos dois primeiros jogos é
explicado pelo fato de ser “Copa do Mundo”. “A margem de erro é muito
pequena. Ontem (na quinta-feira) as três equipes venceram por 1 a 0 em
jogos importantes”, disse o comandante. Na realidade, apenas duas
seleções ganharam seus jogos na última quinta – a Croácia bateu a
Argentina por 3 a 0 e a França superou o Peru por 1 a 0, enquanto
Dinamarca e Austrália empataram por 1 a 1 no outro confronto do dia.

Tite não concorda que os jogadores tenham ficado tensos demais na
partida contra a Costa Rica, apesar das constantes reclamações e
contrariedade com as marcações da arbitragem e a cera dos adversários.
Para ele, o time esteve “mentalmente forte”.

O treinador voltou a dizer que persegue o bom desempenho do time que
vai trabalhar para que a seleção cresça durante a Copa e garantiu que
ainda não está preocupado em estabelecer a luta pela liderança lugar no
Grupo E. “A busca para ser primeiro não está em pauta. Vejo a equipe se
consolidar e crescer, vai se construindo ao longo da competição. Eu,
como técnico, tenho de ficar observando para ‘oportunizar’ a construção
dessa equipe.”

Ele revelou estar bastante satisfeito com o desempenho defensivo do
Brasil, que em dois jogos permitiu poucas chances de gol aos
adversários. Porém, o comandante revelou onde quer ver evolução na
equipe nacional. “Em termos criativos e de construção, (a seleção) está
devendo. Precisa ser mais equilibrada”, enfatizou.

Estadão Conteúdo

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas