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No novo panorama da guerra fria estrelada por Donald Trump e Vladimir Putin aparece no pano de fundo os temas da imigração, do terrorismo, da corrupção a política segregacionista e nacionalista. E caminhando de mãos dadas a baixa das economias e finanças. A energia não renovável ainda sendo a base do mundo.

Vamos tentando escapar no país do carnaval, e menos do futebol caminhando no trópico quente feito brasa na busca de se salvar acendendo aqui e ali um fogo novo. O intuito é cruzar a crise ao menos em estado de espírito ou emocional. Economia doméstica e temas afins são frequentes entre os que não têm conta bancária de padrão elevado. Não obstante o charme da burguesia ( falo na acepção comportamental e não econômica ) continua brilhando e não decai. Símbolos das ostentações, por ela elegida, desfilam visíveis aos olhos mais desavisados e são abundantes. Imagens globais. Só deus sabe como!

Enquanto isto as placas gigantes e geladas da Antártica ameaçam o planeta pelo aumento do aquecimento global provocado pela raça humana em percentual que beira os cem por cento, como afirma estudos  da comunidade científica. Os 196 países que acordaram em 2015, na Conferência do Clima em Paris, pretendendo via protocolo baixar a temperatura do planeta em ligadas a Organização das Nações Unidas – ONU já não traduzem essa pauta. As secas, enchentes e ondas e ondas de calor estão a espreita para penalizar particularmente os menos afortunados.

No nosso triste trópico nadamos e nos molhamos na pororoca da lava jato. Entre tantas lavagens que sabemos, uma Enem duas ou mais não limpa o país mas estanca e centrifuga abusos que para a maior parcela da população em termos quantitativos até pouco tempo eram inimagináveis. Ou seja, a punição para os crimes antes denominados “do colarinho branco” estava atrasada mais presentemente em curso.  O chato nisto tudo é o proveito das forças sociais conservadoras, retrógradas se apropriando de uma pseudo vanguarda da moralidade e do amor à nação. É preciso ter tolerância democrática como principio entendendo não sermos ilha isolada da geopolítica internacional onde as gravidades penais são combatidas e tratadas com a severidade possível. A diferença cultural é que nem sempre fazem parte da demanda reacionária de claros crocodilos que outrora habitavam pântanos da obscuridade. Reconhecer o avanço da extrema direita em países europeus é parte de outro jogo cuja complexidade histórica não diz repeito ao nosso trajeto como bem assinalou Darcy Ribeiro nos escritos onde desenhou o processo de formação brasileira.

Mais uma nova ordem mundial em curso cavalga para horizontes de abstrata linha. Fico assim estonteado talvez no afã de apreender qual o leito que essa pororoca ou este rolo de mar em que praia vai dar. Em plena revolução digital infelizmente não há oráculo possível para desvendar a esperança ou o fim de um mundo que perdeu mas continua apostando nas utopias. Um mundo que seja demasiado humano e sem tantas estadias no inferno. Mais carnavalizado, multiculturalizado  e diverso aonde o capital não prevaleça como um deus preguiçoso. Vamos esperar em meio de contexto adverso e contrario a expectativas solidárias.

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