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Arena das Dunas: “A obra já começou”

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Charles Maia, da Arena das Dunas Concessão e Eventos, diz que serviços preliminares foram iniciados

“Não há qualquer risco da entrega da obra ocorrer de forma intempestiva fora do prazo contratual, ou seja em dezembro de 2013”

Obra mais atrasada entre os 12 estádios que pretendem sediar a Copa de 2014, a Arena das Dunas, estádio de Natal, ficará pronta até 31 de dezembro de 2013, seis meses antes da realização do Mundial. Quem garante é Charles Maia Galvão, diretor-presidente da Arena das Dunas Concessão e Eventos, Sociedade de Propósitos Específicos (SPE) criada para gerir a obra e explorar o estádio, conforme a Lei das PPPs (Parceria Público-Privada).

Charles Maia, diretor de operações da Arena das DunasDiscreto e sempre em viagens de negócios ou reuniões que tratam dos trâmites burocráticos da obra, Charles Maia concedeu por e-mail esta breve entrevista ao Portal 2014. Com respostas objetivas, quase lacônicas, o dirigente esclareceu alguns pontos, atualizou outros, mas não revelou detalhes sobre a obra.

Segundo ele, a área do entorno do Machadão e Machadinho deve ser fechada no próximo dia 15 de junho, ocasião em que será montado o canteiro de obras – de acordo com o cronograma divulgado pelo Governo do RN.  A OAS, empresa vencedora da licitação e que vai construir o estádio, teria até o dia 15 de julho para iniciar a obra, a partir da assinatura do contrato e da ordem de serviço, que aconteceu no último dia 15 de abril, quando foi criada a SPE.

“A obra já começou com os serviços preliminares”, disse Charles, citando como exemplo a solicitação da autorização da Cosern (Companhia de Energia Elétrica do RN) para retirar a rede de energia que interfere na construção, realocação dos poços da Caern (Companhia de Água e Esgoto do RN), o cadastramento das interferências das redes de telecomunicações, e a elaboração do plano de demolição, entre outros.

Qual a situação atual da obra do estádio? Em que fase se encontra?

Protocolamos no dia 25 de abril do corrente ano a carta consulta  ao BNDES e estamos em negociações para obtenção do financiamento. Paralelamente a liberação do financiamento, iniciamos os serviços de desenvolvimento do Projeto Executivo (arquitetura, instalações, estruturas de concreto e metálica), execução de sondagens do solo para definição das fundações, levantamento planialtimétrico, solicitamos a autorização a Cosern para retirar a rede de energia que interfere na construção, relocação dos poços da Caern, cadastramento das interferências das rede de telecomunicações, cadastramento das fundações existentes para não interferir com as novas fundações, elaboração da documentação para licença ambiental de instalação; elaboração do plano de demolição, solicitação de material para a execução de tapume de fechamento da obra e ensaios de caracterização dos materiais da terraplenagem e concreto da estrutura.

Quando será instalado o canteiro de obras e quando a obra começa para valer?

Estamos no aguardo da chegada do material solicitado para iniciar o fechamento da área com inicio em 15 de junho próximo.

A demolição do Machadão e do Machadinho será feita por que método? Implosivo ou mecânico?

No plano da demolição, definimos a demolição mista com implosão do anel superior e mecânica no anel inferior.

Há algum novo questionamento, nova recomendação dos Órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público ou TCU, que possa impedir o início das obras?

Os esclarecimentos e as alterações solicitados já estão sendo executados.

Como está sendo feito o planejamento da obra? A revista Veja publicou na edição da semana retrasada que neste ritmo atual o estádio nunca ficará pronto…

Não há qualquer risco da entrega da obra ocorrer de forma intempestiva fora do prazo contratual (31/12/2013), exceto se o BNDES não conceder o financiamento nos termos definidos na Linha ProCopa no Edital. Esta hipótese, entretanto, é bastante remota.

Os R$ 400 milhões serão mesmo suficientes para concluir o estádio?

A obra foi orçada com os projetos básicos anexados ao Edital de Licitação e tem o valor global de R$ 400 milhões. Mantido o escopo de serviços previsto no Edital, o preço ficará constante.

Como fazer para que o estádio não se transforme num “Elefante Branco”, já que a média de público do futebol potiguar não chega a três mil pagantes por jogo, o ABC tem seu estádio próprio, e o América vai começar a construir o seu. Além disso, o governo do estado prometeu investir R$ 8 milhões para reativar o estádio Juvenal Lamartine…

A operação do estádio envolve o desenvolvimento de qualidade e serviços para atratividade de novos usuários, bem como novos eventos e show para utilização da arena multiuso.

Há possibilidade de o Carnatal, carnaval fora de época que abre o calendário de eventos do verão potiguar, continuar sendo realizado na área do Machadão e Machadinho?

Vamos estudar um roteiro para viabilizar a obra e o Carnatal.

*Fonte: copa2014.org.br

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