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Argentina estuda criar efetivo de 10 mil reservistas para caso de conflito

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O governo da Argentina estuda enviar ao Congresso um projeto de Lei que prevê o treinamento de um efetivo de 10 mil reservistas para se juntar às Forças Armadas em caso de conflito, informou o diário Clarín. O projeto está sendo discutido em meio a um processo de diminuição do efetivo das três armas, de 80 mil para 70 mil pessoas. 
Segundo o projeto de lei, haverá um processo seletivo para os reservistas, que farão um trâmite distinto do serviço militar. Eles receberão o treinamento similar ao dos soldado e um salário. Ao fim da preparação, retornarão à vida civil com grau de reservista. Os estudos teóricos serão distintos da grade dos cadetes. 
Na Argentina, o serviço militar não é obrigatório desde 1994. A nova lei ainda prevê que os civis poderão trabalhar com novas tecnologias, especificamente com cybersegurança. Os recrutas não poderão ser demitidos de seus empregos civis enquanto durar o curso, que deve levar entre 15 e 30 dias por ano. 
Ainda de acordo com o Clarín, o ministro da Defesa Sergio Aguad, estuda uma reformulação do Código de Justiça Militar. O objetivo é ampliar a vigilância de fronteiras, principalmente no norte do país. 
A Argentina conta com um dos menores orçamentos militares da América do Sul, com 1% do PIB destinado às três armas. Em 2017, um submarino afundou no Atlântico Sul com 44 pessoas a bordo.
Estadão Conteúdo
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