O “moginto” é uma versão do mojito com suco de limão, água com gás, açúcar, hortelã, e gin Aroeira
Uma mistura de referências deu origem ao gin potiguar, segundo Carlos Sérgio Moura, um dos criadores. “Em 2017, numa festa de casamento, provei um gin francês que marcou meu paladar. No ano seguinte alugamos um restaurante em São Miguel do Gostoso que tinha muitos pés de aroeira, de onde sai a pimentinha rosa. Pensei que seria um belo ingrediente pra um gin, e fui atrás de realizar”, conta.
Carlos Sérgio, Rodrigo Calazans e Ewerton Batista combinam experiências na criação do gin potiguar
O gin de aroeira tem teor alcoólico de 45% e, segundo Rodrigo, ressalta os sabores cítricos e florais, e o aroma típico da pimenta rosa. “A aroeira é tão aromática que leva isso para a boca de quem prova a bebida”, diz. O gin é feito à base do álcool de cereal, que não tem cheiro e é mais neutro que os outros, e destaca o zimbro, a fruta que é obrigatória na composição de qualquer gin. A bebida foi criada na Holanda do século 17 e foi pensada inicialmente como um remédio.
Aroeira Gin sai em garrafas de 400ml e 750ml, à venda por encomenda ou nos restaurantes de Gostoso
O Gin de Aroeira sai em garrafas de 400ml (R$35) e 750ml (R$60), e por enquanto pode ser encontrado apenas nos bares e restaurantes de São Miguel do Gostoso, além do Afetuoso Café, que é o distribuidor da marca por lá. Os interessados também podem encomendar pelo Instagram da marca, @aroeiragin. “Por se tratar de um produto feito artesanalmente, não podemos arriscar uma produção muito grande e não dar conta de atender”, afirma Carlos Sérgio, mesmo assim ressaltando que há planos futuros de aumentar essa produção. Um supermercado está nos planos da bebida.
Serviço:
Aroeira Gin. Disponível nos bares e restaurantes de São Miguel do Gostoso. Encomendas pelo @aroeiragin