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As loucuras de um pobre futebol

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Qualquer médico ainda sem muita estrada no serviço público estadual tem que contabilizar algumas horas extras e plantões para chegar perto de faturar mil reais por mês. Outros profissionais liberais não ficam muito longe desse valor no seu contracheque (que o servidor ironicamente chama também de nada consta). “Esse nariz de cera” é para chamar a atenção do amigo leitor sobre as aberrações salariais no futebol pentacampeão (quem sabe, perto do hexa). Ontem, folheando o caderno de esportes da Folha de S. Paulo (vá lá a redundância) deparei-me com a notícia da contratação, pelo Palmeiras, do treinador Adenor Bachi, que vem a ser o Tite, 45 anos, com passagem por um punhado de clubes.

As loucuras (2)

Pois, segure-se aí na sua cadeira, amigo leitor, porque vou anunciar o total do contracheque que Tite vai receber no clube do Parque Antárctica: R$ 200 mil mensais, juntando salário e luvas. 200 mil pilas, como gostam de dizer os flanelinhas. Nesse caso, voltando ao médico recém-diplomado no seu primeiro emprego: ele terá de trabalhar quase 15 anos para acumular o que Tite está começando a faturar em apenas um mês, no Palmeiras.
Ei, pare aí o ônibus queu vou saltar…

Ou tudo ou nada

Taí uma partida que pode sair fumacinha, essa de logo mais no “Maria Lamas”, o alçapão abecedista, quando o ABC recebe o time assuense para completar o mata-mata de dois jogos decidindo quem vai pra final da Copa RN. No primeiro, há três dias, verificou-se o empate de 1×1, e como não existe critério técnico mais aprofundado no regulamento da Copa, só uma vitória de qualquer lado e por qualquer placar classifica o vitorioso. O que ficou pra trás não é consultado.

Sem meias-palavras

O titular da coluna  “De Letra” do mossoroense Jornal de Fato, Marcos Santos, vai duro na sua opinião sobre o atual time do ABC, que viu jogar contra Assu, quarta-feira: “Nunca vi na história um ABC tão fraco como o de agora. Só se aproveita a defesa…”

Currículo

Se algum clube brasileiro estiver pensando contratar um treinador que tenha currículo invejável, recheado de clubes e seleções, espere mais um pouco porque, se ele não acertar no Náutico, é a hora de pegá-lo. Trata-se de Paulo Campos. Vejam por onde ele passou: seleções do Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Nigéria, Kuwait, Libéria e Gana. Seu último clube foi o brasileiro Fluminense. Ufa, depois de tantos árabes pela frente.

Curiosidades

Nomes curiosíssimos de jogadores inscritos para o Mundial: Basta (Croácia), Boka (Costa do Marfim), Grosso (Itália), Lebo Lebo (Angola), Locó (Inglaterra), Maduro (Holanda), Porra (Costa Rica), Ho (meia sul-coreano) e Vennegoor of Hesselink (Holanda).

Gostou

O mossoroense Iedo de Castro me manda atencioso e-mail não só para elogiar o livro “Da Bola de Pito ao Apito Final”, mas também para revelar sua surpresa ao constatar o farto material também sobre os clubes mossoroenses. “Pensei que era um livro só sobre o futebol da capital. Você está de parabéns, Everaldo” Iedo. Brigadim, Iedo. Lembre-se de que a bola não tem pátria.

Quer ver (2)

De Salvador, Cláudio Soares me manda e-mail pedindo informações de como adquirir o meu livro. Diz que morou em Natal, de 1972 a 85, foi freqüentador assíduo do Machadão e ficou gostando do Alecrim FC, esperando encontrar farto material do Verdão. Olha, Cláudio, mande seu endereço para contato, certo de que seu Alecrim tem quase os mesmos espaços dados a ABC e América.

Dá pra entender?

A imprensa do sul noticia que Ricardo Teixeira encontra dificuldade para amansar o número de diretores da CBF que gostariam muito de ir ver a Copa, ao vivo e em cores, in loco. Mas, pelo que todo mundo sabe, a CBF andou até sorteando passagens com presidentes de federações filiadas. Nosso amigo Alexandre Cavalcanti é um dos felizes sorteados.

Teste

O jogão de logo mais no “Maria Lamas Farache” não deixa de ser um teste de como está o astral do torcedor abecedista, já que o ABC nos últimos jogos tem revelado muita instabilidade. Uma hora o time joga bem, anima o torcedor, porém logo a seguir cai na real e decepciona. Vejamos hoje, dia de jogo decisivo.

Silêncio

Muitos torcedores abecedistas me abordam na rua sobre o mais novo silêncio de Judas Tadeu. Faz algum tempo que não concede entrevistas para a turminha do rádio, que é a mais farejadora.

Pausa refrescante

Cá pra nós, que ainda perdemos algum tempo vendo o futebol carioca, mas essa pausa de mais de um mês para a decisão entre  Vasco e Flamengo vai servir para acalmar os nervos dos mais exaltados. Bom domingo pra todos vocês, e pra Seleção, que viaja hoje.

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