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As Metas pastorais da Arquidiocese de Natal (II)

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Queridos irmãos e irmãs! Ao iniciarmos o ano de 2019, último ano do nosso Marco Referencial da ação Pastoral 2016-2019, somos convidados a refletir sobre a nossa caminhada pastoral, tendo em vista a elaboração do novo Plano Pastoral. Nós iremos fazê-lo, em novembro próximo, após a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentar as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, que serão construídas na Assembleia Geral que acontecerá em maio deste ano.

O Marco Referencial da Ação pastoral 2016-2019 foi construído em etapas, com participação dos agentes de pastoral, padres, diáconos e leigos. Ele contém metas, estratégias, além da “visão” e da “missão” da Igreja de Natal.

A missão é, de forma resumida, o que a Arquidiocese de Natal assume como mandato, considerando o contexto eclesial e sócio-econômico-político-cultural em que está inserida. Já a visão mostra em que a Arquidiocese de Natal pretende continuar ou se tornar referência no período de vigência do Plano Pastoral, no caso, 2016-2019.

Proponho neste mês de janeiro refletir sobre as metas que construímos juntos e que vão de encontro aos problemas-desafios ou fragilidades que precisamos enfrentar.

A segunda meta pastoral assim se expressa: “setorização fortalecida em todas as paroquias, vicariatos, zonais e setores pastorais, levando em consideração seus aspectos físicos e existenciais (pessoais)”. Essa meta já uma longa história. De fato, quando aconteceram, em nossa Arquidiocese, as Santas Missões Populares, no chamado “Triênio missionário”, nos anos de 2006 a 2009, as muitas paroquias que aderiram ao projeto viveram a chamada setorização: os setores missionários constituíram uma dinâmica que facilitou a formação, a celebração e a participação de muitas pessoas que não estavam indo às nossas igrejas. Foi uma experiência de uma “igreja em saída”, que ia ao encontro das pessoas e não apenas esperavam que elas fossem à igreja. Esse também foi o apelo da V Conferencia dos Bispos latino-americanos e caribenhos, em 2007, em Aparecida. O Documento de Aparecida, cujo redator-chefe foi o então Arcebispo de Buenos Aires, Argentina, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, traz essa perspectiva para toda a Igreja no continente latino-americano e caribenho: “Levando em consideração as dimensões de nossas paróquias é aconselhável a setorização em unidades territoriais menores, com equipes próprias de animação e de coordenação que permitam uma maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região” (Documento de Aparecida, n. 372; cf. também n.170). Para que as paroquias sejam renovadas é necessário, portanto que haja uma conversão pastoral, uma renovação das estruturas pastorais. A setorização se apresenta como um método eficaz, capaz de proporcionar tal renovação. Vale salientar, ainda, que a setorização é destinada não somente às paroquias, mas a todos os vicariatos, zonais, setores e comissões pastorais.

Ademais, essa segunda meta está alinhada com a “Visão” da Arquidiocese de Natal. Nós afirmamos e assumimos como “Visão de futuro” para a nossa vida pastoral arquidiocesana o processo de setorização das paróquias. Tal visão tem o seguinte enunciado: “A Arquidiocese de Natal buscará tornar-se referência em Setorização das Paróquias, de modo que estas se tornem cada vez mais missionárias, acolhedoras e solidárias, a serviço da vida plena”.

Dentro do Marco Referencial da Ação Pastoral Arquidiocesana, a Visão de futuro significa em que aspectos a Arquidiocese de Natal pretende se tornar referência ou excelência em sua ação pastoral. Assim, assumimos que a nossa Arquidiocese buscará investir, implantar e reforçar esse processo de setorização nas paróquias.

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