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As muitas fases e faces de Jorge Vercillo compiladas em novo álbum

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O cantor e compositor Jorge Vercillo está de volta à Natal e apresenta nesta sexta-feira, às 21h no Teatro Riachuelo, seu novo show “Luar de Sol”. O trabalho surgiu a partir de um especial gravado para o Canal Brasil em Fortaleza, a ser lançado em CD e DVD em maio, e privilegia as canções menos radiofônicas do compositor carioca. Em entrevista ao VIVER, Vercillo fala sobre o novo álbum, sua relação musical com o Nordeste e sobre o programa “Compositores Unidos”, que produz para o Canal Brasil em parceria com o músico Dudu Falcão.
Jorge Vercillo: Minha relação com o Nordeste é de empatia com a leveza de espírito do povo, contemplação com o meio ambiente e musical também
A turnê “Luar de Sol” surgiu de um especial gravado em Fortaleza para o Canal Brasil e agora você está lançando a música “Face de Narciso”, que é tema da novela Flor do Caribe, gravada aqui no Rio Grande do Norte. Como é a sua relação musical e afetiva com o Nordeste?

Minha relação é de empatia com a leveza de espírito do povo, contemplação com o meio ambiente e musical também. Tanto que me permiti trazer no repertório um xote como “Homem Grande” e uma toada nordestina como a faixa título “Luar de Sol” entre outras, explicitando assim a safra nordestina de um carioca. Estranho ? (Risos)

O repertório privilegia uma faceta menos radiofônica da sua carreira, com músicas menos conhecidas. O show é só para fãs devotos ou quem conhece as que tocam no rádio podem curtir também?

O show trará os sucessos mais antigos também. Já o DVD, mostra músicas importantes que ainda não tiveram oportunidade de se tornarem mais conhecidas. O DVD traz também sucessos mais recentes como “Me transformo em luar”, “Arco-íris”, “Sensível demais”, entre outros.

Você é um cantor popular, mas também aposta em projetos ousados como o CD “Como diria Blavatsky” (2011), influenciado pelas ideias da escritora russa Helena Blavatsky. Você se ressente de não ter esse lado experimental mais conhecido pelo grande público?

Não, pois tudo que apareceu meu sempre foi verdadeiro. As canções mais herméticas e exóticas sempre estiveram presentes desde os primeiros CDs para quem tiver o interesse de ouvir, mas as rádios escolhem normalmente as músicas com letras mais passionais e menos filosóficas. Além de curtir muito as faixas dançantes como “Homem Aranha” e “Arco-íris”, é uma tremenda vitória quando conseguimos espaço para mostrar obras mais aprofundadas como “Fênix”, “Há de ser” ou “Face de Narciso”, cuja letra contesta o que sabemos do conceito de amor.

Você idealizou, ao lado do compositor pernambucano Dudu Falcão, o programa “Compositores Unidos”, no Canal Brasil. Como você participa da produção do programa? Dá sugestões, participa de reuniões de pauta?

O programa foi idealizado por mim e pelo Dudu, que já tinha iniciado uns saraus com muita gente boa pelo Rio. Estamos ainda e sempre aprendendo a fazê-lo. Temos um excelente diretor executivo que é o Darcy Burguer, mas o programa todo é editado, mixado e montado por nós, eu e o Dudu Falcão. A culpa é toda nossa…

Ano que vem o seu primeiro disco de estúdio completa 20 anos (“Encontro das Águas”, lançado em 1994). Já preparou alguma comemoração especial?

Se depender de mim, não. Não pauto a minha vida com nada relacionado a números, nem escalas quantitativas. Nada contra a matemática, mas quase sempre esqueço da minha idade (risos). Pra mim, todos os anos são importantes e ainda estou começando na arte da música, que nasceu em mim a mais de 478 anos atrás (risos). Até porque vivo correndo, pulando, jogando bola como sempre desde garoto.

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