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As provas de Palocci

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Lauro Jardim
com Guilherme Amado e Mariana Alvim

A delação de Antonio Palocci pode ganhar novos contornos, às vésperas das eleições. Homologado em junho pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, o acordo firmada com a PF entrou imediatamente em fase de produção de provas e documentação, a fim de que a Justiça possa determinar a pena (e os benefícios) de Palocci. E será justamente agora, em setembro, que a defesa do ex-ministro termina de entregar todo esse material para Gebran. A delação de Palocci envolve delitos cometidos nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Brilho na imagem
Michel Temer não desistiu de provar que é um presidente reformista – mas o fará às custas dos cofres públicos. Está sendo preparada pelo governo uma campanha publicitária para veiculação em dezembro. O mote é “Entenda as reformas”. Será uma espécie de balanço oficial da era Temer.

Mania de grandeza
Tem cargo novo na Esplanada dos Ministérios em Brasília – o de vice-ministro. A maluquice ganhou ares oficiais no Ministério da Cultura. Cláudia Pedrozo, secretária executiva do Minc, mandou confeccionar um cartão de visitas onde consta, além do brasão da República, o “vice-ministra” com que se autonomeou.

A nau desgovernada
Delfim Netto tem dito que o Brasil ficou ingovernável. “Nenhum Poder respeita o espaço do outro”, afirma. “Quem paga o custo social disso? Judicializaram o Executivo, politizaram o Judiciário e tornaram o Brasil inadministrável”. Delfim, 90 anos, está pessimista. “Mas desesperado, não. Não tenho mais idade para isso”.

Os registros da fisiologia
O ex-coordenador do Registro Sindical do Ministério do Trabalho Renato Araújo Júnior entregou em sua delação premiada uma planilha de quinze páginas com todos os pedidos políticos da pasta relacionados a sindicatos. Entre eles, há demandas do ministro Carlos Marun, do deputado Jovair Arantes e do senador Telmário Mota. A planilha vai nortear os inquéritos que serão abertos pela Polícia Federal a partir da Operação Registro Espúrio.

Sem bala de prata
Os estrategistas da campanha de Geraldo Alckmin admitem que não têm uma bala de prata para disparar na TV contra Jair Bolsonaro. Não quer dizer, no entanto, que o capitão deixará de ser alvejado. Os tiros serão disparados, sim, mas muito mais para evitar que o capitão continue subindo nas pesquisas.

Rogai por nós
Antes de sair do local onde estavam e seguir para a entrevista do “Jornal Nacional”, Jair Bolsonaro e seus assessores, inclusive Paulo Guedes, se deram as mãos e rezaram.

Um exército
Sabe quantos seguranças o Bradesco emprega hoje para guardar suas agências? Um exército de 14 mil pessoas.

À venda
Três grupos de educação universitária estão fazendo ofertas para comprar a Universidade Positivo, forte no Paraná: as paulistas Anima e Cruzeiro, e a carioca Estácio. É um negócio de uns R$ 350 milhões.

Apetite gigante
Quatro meses depois de comprar o Walmart no Brasil, o fundo americano Advent está de olho em outro ativo bilionário: o grupo Ultra, dono da Ipiranga, Ultragaz, entre outras empresas. Quer comprar uma fatia que lhe permita fazer parte do bloco de controle.

Não custa esperar
O negócio entre Boeing e Embraer está fechado. Oficialmente, só restaria o o.k. final do governo – que, na verdade, já aprovou tudo. Mas para ser anunciado mesmo falta saber quem será o vencedor nas urnas de outubro. Prudentemente, a Boeing quer ter a certeza de que o eleito não vetará que o acordo decole.

FGTS consignado
O Ministério do Trabalho está dando os retoques finais num projeto para alavancar os empréstimos consignados para o trabalhador da iniciativa privada, atrelando como garantia os recursos do FGTS. A proposta, que terá que passar pelo crivo do Conselho Curador do FGTS, vai baixar os juros do consignado para o trabalhador da iniciativa privada.

Em queda
Em 2017, um anfitrião carioca inscrito no Airbnb faturava uma média de US$ 2,3 mil por ano locando seu imóvel. Hoje, esse valor caiu para US$ 1,3 mil. Uma queda e tanto, mesmo considerando a alta do dólar de lá para cá.

Bola dividida
Além de condenado a quatro anos de prisão, José Maria Marin vive um tempo turbulento em família. Seu filho, Marcus Vinicius, cortou relações com ele. Motivo: queria que os bens do ex-presidente da CBF fossem passados para o seu nome. Marin não quis.

De volta
Jair Bolsonaro, quem diria, vai aquecer o mercado editorial. A Companhia das Letras relança em duas semanas “Aparelho sexual e cia”, o livro infanto-juvenil que Bolsonaro acusou de incitar a homossexualidade entre crianças. A obra estava esgotada há anos no Brasil.

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